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Cidades

Polícia faz varredura para julgamento de Beira-Mar

Redação | 09/11/2009 18:08

Agentes da Força Nacional fizeram no fim da tarde de hoje uma varredura no Tribunal do Júri do Fórum de Campo Grande, onde o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar será julgado pelo assassinato de João Morel.

Todas as poltronas foram minuciosamente vistoriadas para evitar que qualquer objeto ilícito ou arma seja deixado dentro da sala onde será realizado o julgamento.

Nas portas e batentes os agentes passaram equipamento semelhante a um detector de metais.

Até a sala destinada à imprensa passou por uma revista detalhada.

Jornalistas que estavam no plenário durante entrevista para apresentar o balanço do mutirão carcerário tiveram de sair às pressas para a realização da varredura.

Detalhes do procedimento são mantidos em sigilo.

As informações repassadas anteriormente indicavam que a vistoria seria feita amanhã, antes do julgamento. No entanto, a varredura foi feita hoje.

A sessão de julgamento está marcada para começar às 8 horas, no Fórum, em Campo Grande, e será presidida pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete. A previsão dele é que o júri termine no fim da tarde.

O julgamento de Beira-Mar, considerado histórico, será assistido, em plenário, por 116 pessoas. Apenas pessoas credenciadas poderão acompanhar o julgamento.

A segurança no Fórum será feita por homens da Força Nacional de Segurança Pública, Polícia Federal, Polícia Militar e Depen (Departamento Penitenciário Nacional).

O julgamento conta que o esquema da segurança começou a ser montado há três meses.

Beira-Mar é acusado de ser o mandante do assassinato de João Morel. O homicídio aconteceu em uma das celas da Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, em 1999.

Morel foi morto com golpes de chucho. Ele estava preso por tráfico de drogas e era apontado com um dos líderes da atividade criminosa em Coronel Sapucaia.

A briga pela liderança do tráfico, na região, que faz fronteira com o Paraguai, teria sido o motivo do crime. Beira-Mar já foi condenado por outros crimes e está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande.

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