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Cidades

Polícia indicia padrasto por cárcere privado e tortura de criança de 2 anos

Graziela Rezende | 08/11/2013 10:37

A Polícia Civil concluiu, nesta sexta-feira (8), o inquérito policial que investiga a agressão contra uma criança de dois anos e a mãe. O crime ocorreu no dia 27 de outubro, no Jardim Bálsamo, em Campo Grande. O padrasto foi indiciado por tortura e cárcere privado.

Na ocasião, as vítimas foram flagradas em cárcere privado e a investigação descobriu que o autor do crime, um jovem de 21 anos, chegou a colocar a cabeça da menina em uma máquina de lavar roupas ligada e cheia de água.

“Vamos fazer o relatório final hoje e encaminhar ao Ministério Público. Estamos apenas no aguardo de um laudo pericial, porém a constatação das lesões iniciais e os depoimentos que possuímos já são suficientes para indiciar Jones Alberto Gomes Correa, por tortura e cárcere privado”, afirma o delegado Paulo Sérgio Lauretto, responsável pelas investigações.

Além de ouvir a mãe da criança, o delegado ouviu vizinhos, familiares do suspeito e um amigo da vítima, que recebeu uma mensagem informando do que estava acontecendo na casa. “A mãe relatou com detalhes como foram as agressões, como chutes, socos e outras crueldades. Já a familiar do suspeito falou que desconhecia as agressões”, explica o delegado.

A menina está passando por tratamento psicológico em um centro pós-trauma. Ela voltou a morar na casa da avó, juntamente com a mãe. O autor permanece preso e será indiciado por tortura e cárcere privado. A pena para o 1° crime hediondo varia de dois a oito anos de reclusão, agravada por mais 1/6 quando cometido contra uma criança. Já o cárcere prevê um aumento de mais três anos na pena.

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