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Cidades

Polícia investiga violência sexual em passeio de escola

Redação | 13/04/2010 14:13

A Polícia Civil está investigando uma denúncia de violência sexual que teria ocorrido durante o passeio de alunos de uma escola municipal de Campo Grande. A família de uma adolescente de 17 anos registrou boletim de ocorrências informando que a menina, que tem deficiência intelectual, foi estuprada no banheiro do Clube 5 de maio, na saída para Sidrolândia, na sexta-feira passada.

A família já contratou advogado, que estuda ir à Justiça para responsabilizar a escola Municipal Eduardo Olympio Machado, no Jardim Ouro Verde, onde a menina faz o 6º ano do ensino fundamental.

Ele avalia também acionar o Município judicialmente pedindo reparação por danos morais. "Também vamos analisar se cabe pedir reparação por danos morais" afirma o advogado, Cristiano de Sousa Carneiro.

A adolescente já passou por exame de corpo de delito depois que o caso foi registrado na DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente). A delegada-titular da unidade, Regina Mota, confirmou hoje a investigação, mas não forneceu detalhes do andamento do caso. O pai da estudante já prestou depoimento.

Segundo o advogado, a violência aconteceu por volta das 10h de sexta-feira, quando um rapaz entrou no clube onde a turma da estudante fazia o passeio acompanhada de professores e colegas, atraiu a jovem para um dos banheiros e lá cometeu a violência.

De acordo com ele, a adolescente estuda na escola há 4 anos e o passeio foi autorizado pela mãe. "Ela foi consultada antes e autorizou confiando na escola e infelizmente foi surpreendida pelo que aconteceu".

Conforme relatado ao advogado pela mãe, que não quer se manifestar, os colegas da adolescente perceberam a demora dela no banheiro e quando foram até o local, a encontraram bastante abalada. O rapaz fugiu, segundo relataram ela e a irmã menor, que também estava no passeio.

O agressor seria um rapaz conhecido na região, identificado apenas como "Alemão".

Conforme o advogado, a adolescente toma remédios controlados e depois do que aconteceu não está frequentando as aulas e está sendo acompanhada por uma psicóloga.

O Campo Grande News tentou entrar em contato por telefone com a escola, mas as ligações não foram atendidas. A assessoria de imprensa da Prefeitura foi contatada e o retorno está sendo aguardado.

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