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Cidades

Polícia prende quadrilha que furtava gado no estado

Redação | 03/08/2010 19:13

Policiais da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes da Fronteira) e o Garras (Grupo Armado de Repressão a Assaltos, Roubos e Sequestros) prenderam ontem, sete integrantes de uma quadrilha que furtava gado em Mato Grosso do Sul e em propriedades rurais localizadas no interior de São Paulo.

Foram presos Celso de Jesus Manzoli, 42, de Castilho (SP); Edson Camelo Cotrin, 29, Alan Eduardo da Silva, 31, Egídio Gatta Júnior, 33 e Tiago Frank Resende Godoy, 23, todos de Andradina (SP); Marco Antonio Bisconsin, 38, de Nova Andradina e Valter Sartori, 45, de Ivinhema.

A quadrilha foi presa quando desembarcava 29 novilhas que haviam sido furtadas na quinta-feira (29) em uma fazenda em Selvíria (404 km de Campo Grande). Na ocasião, o bando também subtraiu um arreio e uma motosserra, apreendidos no interior do caminhão Mercedes Benz, de cor vermelha, placas BWQ-8391, de Andradina, usado para o transporte do gado furtado.

Celso e Edson cumprem pena em regime aberto em Birigui (SP), por furto de gado. Valter cumpre pena no mesmo regime em Ivinhema, por roubo seguido de morte ocorrido em 1993 em uma fazenda de Nova Andradina, quando subtraía bovinos.

Os policiais da Defron efetuaram as prisões quando o rebanho seria desembarcado em uma fazenda em Nova Andradina. O caminhão Mercedes Benz e a picape Fiat Strada, de cor prata, placas DNT-1095, de Jales (SP), dirigida por Celso e usada como veículo batedor também foram apreendidos.

Todos os membros da quadrilha foram autuados em flagrante por receptação e formação de quadrilha na Defron em Dourados. Valter Sartori foi removido hoje, com autorização judicial, para a sede do Garras, na Capital, local em que outros três integrantes do bando também estão presos.

A Defron e o Garras, desde fevereiro, trabalham para desarticular a quadrilha que praticou, pelo menos, 12 furtos em fazendas do estado.

A ação do bando consistia em fazer levantamentos de fazendas que possuem mangueiras próximas às estradas e durante o período noturno eles cortavam as cercas, fechavam o gado e embarcavam os animais em caminhões.

Para o manejo do rebanho a quadrilha levava cavalos velhos, que eram abandonados nas fazendas após os furtos. O transporte era feito com notas fiscais de terceiros e os animais eram abatidos em frigoríficos ou vendidos para produtores de outras regiões de Mato Grosso do Sul.

As investigações continuam em razão da prisão de apenas uma parte da quadrilha, que agia anteriormente no interior de São Paulo, mas que migrou para o Mato Grosso do Sul.

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