Polícia tenta achar dono de casa onde travesti foi morta
A Polícia Civil tenta encontrar o proprietário da residência localizada na Rua Texaco, no Bairro Marcos Roberto, em Campo Grande, onde a travesti Rui Manoel Gonçalves Ferreira, 43 anos, foi assassinada e incendiada na laje.
O crime ocorreu na madrugada de 25 de novembro e, desde então, o dono do imóvel não mais foi visto.
"Ele vai ter de explicar o que aconteceu e por que desapareceu. Por que não esperou a Polícia" diz o delegado do 5º DP (Distrito Policial) da Capital, responsável pela investigação, Márcio Obara.
Assim que for localizado, o proprietário deverá prestar depoimento, assim como os vizinhos e os familiares de Ferreira que residem em Campo Grande.
Moradores revelam que a casa era frequentada por usuários de drogas. Eles afirmam também que o proprietário ficava na residência entre mendigos e os usuários.
O imóvel é grande e tem até piscina, no entanto, estava sem portas, janelas e tanques.
Os relatos dos vizinhos indicam que o proprietário da casa estava em depressão desde que o sogro levou a esposa e a filha do local porque o casal era usuário de entorpecentes.
Ele mesmo teria vendido os materiais de construção da casa.
A suspeita é de que o crime seja passional. Na casa, a Polícia encontrou embalagens de preservativo e uma garrafa de pinga.