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Cidades

Políticas para mulher em MS contam com 19 coordenadorias

Redação | 07/07/2010 18:36

A Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher do governo do estado conta hoje com 19 coordenadorias municipais incorporadas em ações para minimizar a violência contra as mulheres.

Criada em 1999, a coordenadoria passou a se estruturar a partir de 2003, quando recursos começaram a ser investidos pelo governo federal em Mato Grosso do Sul. O ápice, no entanto, foi garantido pela criação de mais oito coordenadorias em apenas três anos e meio.

A coordenadora de enfrentamento de violência contra a mulher no estado, Carla Stephanini, informou ao Campo Grande News que em 2007 havia 11 coordenadorias municipais e agora 19. Também foi ampliada a rede de incorporação às áreas de violência contra a mulher, com ações integradas junto à Corregedoria do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

No ano passado, o governo federal assinou pacto de enfrentamento da violência contra a mulher, dando atenção garantida ao plano estadual em favor das categorias de gênero. Mas, entre 2007 e 2009, foram injetados no estado pela Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres cerca de R$ 4,3 milhões.

Desde sua criação pelo governo federal, a secretaria assinou convênios para a liberação de R$ 565 mil entre 2003 e 2005. Em contrapartida, de 2003 a 2008, os recursos somaram aproximadamente R$ 3,5 milhões. Entre 2007 e 2008 foi contabilizado o investimento de cerca de R$ 2,2 milhões.

Atualmente, a coordenadoria está trabalhando para ampliar os centros de atendimento às mulheres, visando fortalecer a rede de enfrentamento. No estado existem 12 delegacias de proteção a mulheres e a meta é que em todas sejam disponibilizados um carro e uma moto.

Boletins - As mulheres também têm aderido às ações promovidas pela coordenadoria, pois foi observado um número crescente de registro de boletins de ocorrência. Fora isso, duas casas de abrigo (Campo Grande e Dourados) estão em pleno funcionamento, de acordo com Carla.

"A política de enfrentamento à violência contra mulher em MS tem sido desenvolvida com êxito e tem atendido a mulher da melhor maneira possível. Elas recebem as informações devidas e isso se torna reflexo nos números gerados por esses serviços", explica Carla Stephanini.

Agora a coordenadoria aguarda recursos provenientes do MJ (Ministério da Justiça) para implantar um projeto inédito no estado: o de perspectiva de responsabilização ao programa de reeducação para homens autores de violência, que se enquadram na Lei Maria da Penha.

"Isso tudo quer dizer que as mulheres estão recebendo as informações e respondem positivamente às campanhas de combate à violência. Tudo isso para garantir elevação na qualidade de vida das mulheres e ampliação dos seus direitos", conclui a coordenadora de enfrentamento de violência contra a mulher no estado.

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