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Cidades

Prefeito fala a camelôs sobre mudança para rodoviária

Redação | 13/11/2009 08:50

O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) reuniu-se nesta sexta-feira com comerciantes do Camelódromo e falou sobre a mudança para a antiga rodoviária.

Segundo o presidente da associação que representa os comerciantes, Vicente Peixoto, eles reprovam por unanimidade, pelo menos por enquanto, a mudança de endereço.

Nelsinho falou sobre a tranferência do Camelódromo durante palestra sobre a Lei Geral de Apoio ao Microempreendedor Individual. De acordo com Vicente, o prefeito prometeu apresentar projeto sobre o novo local em dezembro.

Vicente explica que o assunto foi discutido pelos comerciantes na última quarta-feira (11) e todos concordam que a mudança para antiga rodoviária não é uma boa idéia.

"Qualquer mudança leva tempo para adaptação da população e dos comerciantes. Muitos não tem dinheiro em caixa para se garantir", diz Vicente, afirmando que muitos acabam desistindo porque não agüentam os prejuízos causados pelo período de adaptação.

Vicente afirma que o Camelódromo é o espaço ideal para os comerciantes que lá trabalham. "O Camelódromo de hoje atende às nossas necessidades. Estamos muito bem instalados. O local é visitado por diversos Estados que querem copiar a proposta".

Como exemplo de interessados no projeto da Capital, Vicente cita a prefeitura de Campinas, que segundo ele, queria construir um espaço para instalar mil comerciantes.

O representante dos comerciantes afirma que é unânime o desejo de permanecer no atual Camelódromo, mas que o projeto a ser apresentado pelo prefeito será analisado.

Experiência - Comerciante há muitos anos, Pedro Cavalcante Machado, 76 anos, conta que vendia roupas na Feira Central da Capital desde a época da Abrão Júlio Rahe.

Quando a Feira mudou de endereço, ele acompanhou, mas teve prejuízos no novo endereço e para pagar dívidas, teve que vender um caminhão. Diante da situação, foi para o Camelódro e se diz satisfeito.

"Nós temos telhado, piso. Para que mexer com isso? Tem que arrumar os hospitais, tem que mexer com a saúde. Estamos muito bem onde estamos", afirma Pedro.

Flexível -Samuel Antônio de Paula, 49 anos, é mais flexível que Pedro. Ele, que vende roupas infantis e boné, também não concorda com a mudança, mas diz que é preciso avaliar o projeto da Prefeitura. "Hoje, eu prefiro ficar onde estou".

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