Presidente da Sanesul é eleito para comandar entidade nacional
O presidente da Sanesul (Empresa de Saneamento Básico de Mato Grosso do Sul), José Carlos Barbosa, foi eleito presidente da AESBE (Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais), entidade civil sem fins lucrativos, representativa das Companhias Estaduais de Saneamento Básico.
A eleição foi realizada na manhã desta sexta-feira (25), em Recife, capital do Pernambuco. José concorreu com o atual presidente da entidade, Abelardo de Oliveira Filho, presidente da Embasa/BA (Empresa Baiana de Águas e Saneamento da Bahia).
José Carlos recebeu 14 dos 21 votos e assume imediatamente o cargo. Empolgado com a nova empreitada, o presidente da Sanesul considera um desafio comandar uma entidade como AESBE. “Fui prefeito aos 23 anos e estou acostumado com desafios. Esse é mais um que vamos ter com muita responsabilidade”, afirma.
Ele ficará no comando da Associação pelos próximos dois anos. Conforme José Carlos, o objetivo da sua administração é agregar todas as empresas associadas a AESBE. “Vamos trabalhar para agregar e trazer todas as companhias para nos ajudar na administração”, acrescenta.
Atuando como presidente da entidade, José Carlos vai negociar diretamente com o Governo Federal as demandas do setor.
A eleição foi realizada durante a 2ª Reunião Ordinária do Conselho da AESBE. No encontro, que começou ontem (24), serão discutidos temas importantes para o setor, como investimentos do PAC e dificuldades para acelerar a cobertura de esgotamento sanitário no Brasil.
As companhias associadas atuam em 3.943 municípios, atendendo cerca de 76% da população urbana brasileira em abastecimento de água.
AESBE - Fundada em 1985, tem sede no Distrito Federal e dentre os seus objetivos destacam-se o de zelar pelo interesse de suas associadas, promover o contínuo aperfeiçoamento técnico mediante o intercâmbio de ideias e experiências, elaborar e divulgar estudos e trabalhos diversos e manter as relações com associação congêneres nacionais e internacionais.
A entidade atua, ainda, na defesa da gestão regional para o saneamento por ser este o modelo que melhor atende aos interesses nacionais. A gestão regional dos serviços de saneamento possibilita aos municípios menores e de baixa renda o acesso à água e ao esgotamento sanitário com melhor qualidade, a preços módico, através da economia de escala e do subsídio cruzado.
