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Cidades

Presidiários de Ponta Porã comandavam tráfico para SP

Redação | 09/12/2009 09:49

Três internos do presídio de Ponta Porã estão entre as 17 pessoas autuadas em flagrante nesta quarta-feira pela Polícia Federal em Mato Grosso do Sul e São Paulo por tráfico internacional de drogas. A Operação Sede Campestre, desencadeada pela PF para desarticular a organização, ainda cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão em cidades do interior paulista.

A PF descobriu que os três presidiários, membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), chefiavam o esquema de envio de drogas para São Paulo. Uma farmácia de Ponta Porã era usada para movimentação financeira da quadrilha. O proprietário, que já possuía antecedentes por tráfico internacional, foi preso em flagrante.

Sete mandados de prisão foram cumpridos em Ponta Porã. A PF também prendeu quatro pessoas em Dourados. Os nomes ainda não foram divulgados porque alguns mandados ainda estão sendo cumpridos. No interior paulista, a PF prendeu um membro da quadrilha que usava documentos falsos por ser foragido da Justiça. Ele é acusado de assassinar um policial civil em Tatuí (SP), em 2003.

Em São José do Rio Preto, ao cumprir na manhã desta quarta-feira um dos mandados da Operação Sede Campestre, os policiais federais encontraram crack com um integrante do PCC.

De acordo com a Polícia Federal, as investigações tiveram início há pelo menos sete meses. Nesse período, 14 pessoas já tinham sido presas e seis veículos apreendidos com carregamentos de drogas e de produtos para aumentar a quantidade da droga.

Os integrantes do PCC faziam o pagamento da droga aos fornecedores de Ponta Porã e de Pedro Juan Caballero através de depósitos bancários, dinheiro em espécie e com veículos legalizados. A facção criminosa também fornecia carros roubados ou provenientes de golpe do seguro, que eram negociados no Paraguai.

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