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Cidades

Preso assassino de professora; marido seria o mandante

Redação | 06/10/2009 09:00

Está preso desde sábado (3) em Ponta Porã, cidade que fica a 348 quilômetros de Campo Grande, o assassino confesso da professora Gicela Maria Van Gyssel Muller, ocorrido em 12 de agosto deste ano. O marido da vítima, o engenheiro agrônomo Elói Brusamarelo, é suspeito ser o mandante do crime.

Paulo Ramos Corrêa, 22 anos, foi apresentado à imprensa nessa segunda-feira. Um adolescente é apontado como envolvido crime. O garoto nega.

Paulo foi preso em Pedro Juan Caballero em uma ação da Polícia Civil e da Polícia paraguaia. A Polícia suspeitou dele após verificar que havia evadido do presídio da cidade, onde estava preso desde 2006, por ter seqüestrado e assaltado a filha da professora e vereadora licenciada, Dulce Manosso, (PSDB).

A confirmação da autoria do crime veio após a apreensão do adolescente, que estava com objetos roubados da professora: pen-drives, notebook. O garoto oferecia os produtos em Pedro Juan e não escondia a origem.

Com isso, a Polícia chegou até Paulo, que confessou o crime e disse que receberia US$ 7 mil do marido de Gicela. A Polícia brasileira não confirma que foi pedida a prisão dele, mas a paraguaia afirma que já há mandado.

Conforme noticiado pelo site Conesul News, o intermediador colocou Elói e Paulo em contato. Paulo chamou o adolescente.

Paulo teria rendido a professora após receber orientações de onde ela estava, do próprio engenheiro agrônomo. A professora entrava nos Correios, no centro de Ponta Porã, quando Paulo a obrigou a entrar no veículo e a seqüestrou.

Ele a tirou do carro já em território paraguaio, a asfixiou com um cordão de náilon para imobilizá-la. Ali, mandou a professora deitar alegando que iria embora. Ao invés disso, ele a golpeou na cabeça com o pedaço de madeira e ainda lhe aplicou golpes de faca.

Depois de mata-la, dirigiu o veículo até o centro de Pedro Juan, onde o abandonou. O carro foi encontrado no dia seguinte.

Segundo noticiado pelo Conesul News, com informações do Ministério Público Paraguaio, o engenheiro agrônomo era casado com comunhão total de bens com Gicela.

Os dois estavam em processo de separação e ela prestes a receber uma herança do pai. Como Gicela já havia informado que a herança seria destinada aos filhos, que moram em Campo Grande, o engenheiro teria mandado mata-la. Paulo não teria recebido o dinheiro combinado com o mandante.

O autor Preso no regime fechado desde dezembro de 2006, Paulo foi para o semi-aberto em 29 de julho e 10 dias depois conseguiu saída temporária do Dia dos Pais, e não mais voltou, sendo considerado evadido. Nesse período, ele seqüestrou e matou a professora.

(Com informações do site Conesul News)

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