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Cidades

Preso morto na Máxima faria 4 anos de casamento dia 20

Redação | 07/06/2009 16:59

Abalada com o assassinato do marido Charles Siqueira, morto hoje no presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, a adolescente de 17 anos disse ao Campo Grande News que ele é inocente. Segundo ela, os dois têm uma filha de quatro meses e no próximo dia 20 o casal faria quatro anos de casamento.

A adolescente chegou ao presídio por volta das 16h30 e ainda não sabe se o marido foi morto enforcado, como informou a advogada dele, Ana Lúcia Duarte Pinasso. De acordo com a jovem, os dois moravam em uma chácara perto do distrito de Anhanduí.

No dia 13 de abril, Charles foi preso na avenida Júlio de Castilhos, em Campo Grande. Com ele, foram encontrados R$ 3 mil em dinheiro e vários documentos, inclusive um contrato comercial.

Ele também estava sendo investigado pela morte do policial civil aposentado do Garras (Grupo Armado de Repressão e Resgate a Assaltos e Sequestros), Sérgio Marcos Gomez, de 43 anos. O crime ocorreu no dia 24 de janeiro, na avenida Manoel da Costa Lima, próximo ao cruzamento com a rua Dona Carlota, em Campo Grande.

A mulher de Charles alega que ele é inocente e diz que o marido jamais se envolveu com a criminalidade. "Quando ele foi preso, ficamos com muito medo de que fosse transferido para a Máxima, mas a transferência aconteceu à surdina".

Charles ficou "conhecido" por trocar tiros com a polícia em duas ocasiões: primeiro em uma perseguição no dia 15 de fevereiro, em Anhanduí, e no dia 9 de abril, na saída para Sidrolândia.

"Estão dizendo que ele trocou tiros com a polícia e isso é mentira. Meu marido foi perseguido por gente que atirou no veículo dele, temos prova disso. No dia da troca de tiros a minha filha estava dentro do carro", comunicou a adolescente de 17 anos.

Pesa contra Charles ainda a suspeita de sua participação no sequestro de um funcionário de banco em Nova Alvorada do Sul, no dia 12 de fevereiro, quando os assaltantes também trocaram tiros com a polícia.

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