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Cidades

Preso pede saída de advogados e réus de sala para depor

Redação | 19/05/2008 13:30

O detento Mário Estevão Pereira invocou nesta tarde o direito de depor à Justiça somente com a presença de seu advogado e do promotor, além do juiz, na ação em que é acusado de fazer parte de um esquema de corrupção na Colônia Penal Agrícola de Campo Grande. Na sala, havia advogados e os outros réus, que tiveram de sair depois do pedido do detento

Ele é o primeiro a ser ouvido pela justiça. Os depoimentos correm na 2ª Vara Criminal de Campo Grande, onde o caso tramita.

Mário Estevão Pereira é apontado como o responsável pelo controle das propinas que, segundo as investigações, eram pagas para que presos saíssem irregularmente do presídio semi-aberto. Com ele foi encontrada uma agenda, uma espécie de livro-caixa, com todos os pagamentos. O esquema de corrupção foi descoberto em investigação da Derf (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Roubos e Furtos).Os servidores recebiam dinheiro dos presos para que não fosse dada falta a eles. O valor variava acordo com a quantidade de dias que o interno ficaria fora e também conforme as condições financeiras de cada um.

O esquema envolvia o diretor da unidade na época, Livrado da Silva Briga, o também ex-diretor Luiz Carlos dos Santos, e os agentes penitenciários Gilmar de Oliveira Figueiredo, Miguel Coelho e Ricardo Baís Moreira. Todos foram presos dia 25 de abril

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