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Cidades

Presos em operação Owari pedem afastamento dos cargos

Redação | 10/07/2009 20:19

Secretários e assessores do primeiro escalão da prefeitura de Dourados decidiram pedir afastamento dos cargos agora à noite ao prefeito Ari Artuzi (PDT). Amanhã cedo o pedetista vai emitir uma nota oficial sobre a decisão dos presos durante a operação Owari, desencadeada pela Polícia Federal.

Serão exonerados e substituídos os secretários Darci Caldo (Governo), Sandro Barbara (Saúde), Carlos Ióris (Obras), a diretora do Instituto do Meio Ambiente, Irionete Ferreira, os assessores especiais Jorge Dauzacker e Márcia Geromine Fagundes e até o vice-prefeito Carlinhos Cantor, tanto da função como secretário de Serviços Urbanos e de vice.

Matéria divulgada antes da decisão do prefeito e inserida no site Dourados News, tinha como chamada "Artuzi exonera secretários envolvidos em operação". Conforme a informação do site, o prefeito teria dito no começo da noite que "Na semana que vem vamos começar várias frentes de asfalto, os serviços de tapa-buracos continuam em ritmo acelerado, vamos lançar mais casas. E depois, se for comprovado que meus secretários não devem nada à Justiça, todos poderão voltar".

Mas dependendo do tom do discurso de Artuzi, através da nota oficial de amanhã, o escalão pode não voltar. Apesar de todo o escândalo, o prefeito garante que só pensa em trabalhar.

Sua assessoria negou que hoje à tarde ele tivesse se reunido com secretariado e abraçado um por um após a reunião. A investigação da operação Owari descobriu fraudes em licitações na área de Saúde, para privilegiar empresas do grupo de Sizuo Uemura, poderoso na região sul do Estado.

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