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Cidades

PRF apreende cocaína negra em bote inflável na BR-262

Redação | 22/03/2009 12:37

Durante fiscalização na BR-262, ocorrida ontem à noite, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) fiscalizou um ônibus de linha intermunicipal, que vinha de Corumbá para Campo Grande e apreendeu 16,5 quilos de cocaína que estavam misturadas a uma massa negra, escondida dentro de um bote inflável.

A auxiliar de enfermagem Deize Ferreira da Silva, 42 anos, residente em Cuiabá (MT), estava transportando a carga e em contato com os policiais, disse que receberia R$ 2 mil reais para levar e encomenda a um esportista na África do Sul, mas sequer imaginou que no interior do bote havia cocaína.

Ela contou que, pelo fato de ter obtido passaporte recente, queria visitar a filha na Espanha. Como estava enfrentando dificuldades financeiras, aceitou a proposta de uma amiga para se dirigir até Corumbá e se encontrar com a namorada do esportista, que pagaria R$ 2 mil para que ela levasse a encomenda para o namorado.

Segundo Deize, a amiga dela, que também mora em Cuiabá, não aceitou fazer a viagem por conta de uma série de compromissos. Deize então viajou até Corumbá e se encontrou com a namorada do esportista que mora na África.

Elas tiveram um encontro no hotel e Deize, antes de embarcar a Campo Grande, tomou conhecimento de que se tratava de um bote, sendo que até pisou em cima da carga e apalpou também, no sentido de constatar alguma irregularidade e como não constatou ficou tranquila.

A mulher dona da encomenda, no entanto, antes do embarque de Deize, passou no hotel em que ela estava em Corumbá e pegou a encomenda, dizendo que iria embrulhá-la. Deize consentiu e minutos depois já estava com o bote embrulhado acondicionado no bagageiro do ônibus.

Ao ser abordada pela PRF, ela disse que quando chegasse à Capital iria pegar um avião até São Paulo, depois viajaria a Johannesburg (África do Sul) e em seguida voaria até Accra (Ghana), chegando ao destino final nesta segunda-feira.

Após as explicações de Deize, os policiais rodoviários federais vistoriaram o bote e desconfiaram de uma camada negra e mole, parecida com uma massa plástica, passando o reagente (narcoteste) que nada acusou. Não satisfeitos com a situação, os policiais cortaram um pedaço da camada negra e submeteram ao aquecimento, até passar para o estado líquido e realizaram, novamente o teste, que tomou a cor azulada, característica da presença de cocaína.

A passageira e o bote inteiro foram encaminhados para a sede da Superintendência de Polícia Federal em Campo Grande, onde o material será submetido a exames periciais e químicos, até que seja extraída a quantidade de droga impregnada na substância.

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