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Cidades

PRF flagra desvio de combustível e prende quatro pessoas

Redação | 03/03/2010 07:03

Um esquema de desvio de combustível foi desbaratado nesta madrugada pela Polícia Rodoviária Federal. Quatro homens foram flagrados e presos.

Dois são motoristas de empresas que transportam combustívei e os outros dois receptadores: o arrendatário de um posto de gasolina na BR-262 e o proprietário de uma borracharia que fica no local.

Segundo as informações divulgadas pela PRF, o grupo usava um equipamento chamado "chupa-cabras" para transferir combustível do caminhão-tanque de transportadoras sem danificar o lacre.

O flagra foi dato no Auto Posto Garcias, em Três Lagoas, por volta da 1h, durante averiguação de denúncias que apontavam a aquisição irregular de combustíveis pelo estabelecimento.

Segundo a PRF, durante a madrugada foram avistados dois veículos, que entraram no pátio do posto. Com o uso do chupa-cabra, o grupo retirou dos caminhões-tanque uma quantidade próxima de 200 litros.

Esse combustível, segundo a PRF apurou, era revendido, a preços muito próximos dos de mercado. Na borracharia existente no posto foram encontrados 250 litros de óleo diesel, distribuídos em oito galões.

Os envolvidos, cujos nomes não foram divulgados, foram presos por furto de combustível. Com eles, foram encontrados dois equipamentos que usam usados para cometer o crime.

A PRF desconfia que o esquema já vem sendo utilizado há bastante tempo. O que provocou as denúncias foi a má qualidade do combustível comercializado, pois além de furtar o produto, eram feitas misturas irregulares.

Segundo a explicação da PRF, os maiores lesados são as empresas transportadoras, que tem pequenas quantidades de combustível retiradas ao longo do trecho das entregas e nem sempre isso é percebido.

Um caminhão-tanque leva em média 27 mil litros de combustível e normalmente são retirados de 200 a 500 litros, quantidade que, conforme a densidade do produto ao longo do dia costuma não ser percebida.

Além do crime de furto, os homens presos podem ser enquadrados em crime contra a economia popular. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento à Comunidade)de Três Lagoas.

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