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Cidades

Prioridade de comissão nacional é clima de guerra em MS

Redação | 21/04/2010 14:43

A mediação do conflito fundiário entre índios e produtores rurais em Mato Grosso do Sul é a prioridade das lideranças indígenas que integram a Comissão Nacional de Política Indigenista, de acordo com o site governamental Agência Brasil.

O foco se concentra em Mato Grosso do Sul desde que foi feita a demarcação da área contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.

De um lado, em Mato Grosso do Sul, está o agronegócio, com terras tituladas pelo Governo. Do outro estão índios que tem sofrido uma série de violências estando entregues às bebidas e aos vícios dos não-índios, subnutrição, trabalhos de subsistência, perda da língua e dos costumes e a bagunça étnica.

Para indigenistas, a origem da maior parte dos problemas dos índios, incluindo a alta taxa de suicídios, é a perda de terras para a criação de pastos e lavouras.

O maior problema está concentrado na região de Dourados, onde os índios da etnia guarani-kaiowá vivem clima de conflito com os fazendeiros pela demarcação de terras.

"A questão das terras indígenas no Brasil ainda precisa caminhar muito. O foco agora será Mato Grosso do Sul, a questão dos guarani-kaiowá", disse à Agência Brasil a educadora Pierlângela Cunha, liderança wapixana, que integra a comissão.

Orgão consultivo, ligado ao Ministério da Justiça, a Comissão Nacional de Política Indigenista reúne ministérios e representantes indígenas. Sem caráter deliberativo, a função do colegiado é propor diretrizes para a política indigenista oficial.

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