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Cidades

Prisão não foi mantida por falta de provas, diz Cipriano

Redação | 09/09/2010 10:32

Em nota divulgada hoje à imprensa, o ex-superintendente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Mato Grosso do Sul, Waldir Cipriano Nascimento, liberado ontem após ficar preso desde o dia 30, reafirma não ter envolvimento com a quadrilha que, segundo investigação da Polícia Federal, vinha fraudando o programa de reforma agrária em Mato Grosso do Sul.

No texto, Cipriano comenta que sequer foi pedida sua prisão preventiva justamente por não haver provas do envolvimento dele no esquema, que teria provocado prejuízos superiores a R$ 62 milhões. "As investigações não geraram suspeitas para que uma preventiva fosse solicitada", afirma.

O ex-superintendente do Incra, exonerado no mesmo dia em que foi preso, diz no documento que os fatos que geraram a investigação da Polícia Federal "os supostos atos criminosos teriam ocorrido em 2007 e em dezembro de 2008", portanto seis meses antes de sua posse na superintendência do Incra.

Segundo a nota, "se nestas ocasiões lotes foram doados a supostos "laranjas" para eventual revenda futura, tais atos não lhe imputam responsabilidade", como esclareceram as investigações.

Na nota, Waldir Cipriano afirma que, "se algum destes lotes fora transferido em sua gestão, isso ocorrera com vistas nas normas vigentes, como pode ser comprovado documentalmente no referido órgão". Ele se defende dizendo que não poderia agir contra isso mesmo que desejasse, principalmente por não ter as informações privilegiadas com as quais trabalhava a polícia.

O ex-superintendente do Incra foi liberado ontem, por volta das 18h, após vencer o prazo da prisão temporária, sem que fosse solicitada a preventiva. Ele estava no presídio de Naviraí, onde outros 16 presos na operação contra a venda ilegal de lotes ainda estavam presos hoje.

A Polícia Federal, responsável pela investigação, ainda não divulgou como está o andamento do inquérito.

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