Professor é investigado por violentar 4 alunos da Apae
Um professor de 23 anos é suspeito de abusar sexualmente de alunos da Apae (Associação de Pais e Amigos do Excepcional) de Água Clara, município distante 200 quilômetros de Campo Grande. A Polícia Civil investiga a ação do educador contra quatro estudantes, entre adolescentes e até um homem com aproximadamente 30 anos.
O caso é mantido em sigilo pela Polícia, que confirma apenas a existência de uma investigação. Além de dar aulas, o suspeito também ocupava um cargo administrativo, e tinha como uma das funções monitorar o banho dos estudantes.
O Campo Grande News apurou que a suspeita sobre o professor começou quando alunos passaram a comentar o que o professor fazia com eles durante o horário do banho. Ao ouvir a conversa dos alunos, outros educadores ficaram assustadores e passaram a averiguar o caso.
Diante das suspeitas, há oito meses, o professor pediu para se desligar da Apae e foi subustituído, entretanto, a apuração continuou. O professor trabalhou na Apae por, pelo menos, cinco anos.
No primeiro momento, três supostas vítimas foram identificadas. Contudo, uma mãe, ao descobrir a investigação, revelou a desconfiança que tinha contra o professor, que havia ido à residência dela buscar o filho adolescente por duas vezes, uma delas para levar o menino à pizzaria.
Laudos periciais indicam que dois alunos apresentam fissuras no ânus, marcas que teriam sido feitas há cerca de 2 anos.
Os estudantes também já prestaram depoimento à Polícia, entretanto, como não estavam acompanhados por psicólogo, deverão ser ouvidos novamente.
A Justiça não aceitou as declarações das supostas vítimas porque a presença do psicólogo é fundamental para atestar a veracidade das declarações ou detectar possíveis delírios dos alunos da Apae, todos com idade mental de criança.
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