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Cidades

Professor encontra metal em açúcar produzido em Mato Grosso do Sul

Nadyenka Castro | 30/01/2012 16:28

Os fragmentos estavam em pacote com lote diferente do que havia sido proibido pela Anvisa

Fragmentos de metal foram encontrados em pacote cujo lote não foi proibido pela Anvisa.(Foto: Simão Nogueira)
Fragmentos de metal foram encontrados em pacote cujo lote não foi proibido pela Anvisa.(Foto: Simão Nogueira)

Fragmentos metálicos foram encontrados em um pacote do açúcar cristal da marca Estrela, produzido em Mato Grosso do Sul, que teve a comercialização de um lote proibida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O pacote foi comprado pelo professor de física Peterson Dias da Silva, 33 anos, no Comper Jardim dos Estados, na manhã desta segunda-feira. Ao chegar em casa, Peterson entregou as mercadorias para a esposa, que foi quem viu os fragmentos.

“Ela pegou o pacote e viu os pedacinhos e falou para eu pegar um imã”, conta o professor que ao passar o imã no pacote os fragmentos acompanharam, sendo verificado que se tratava de metais.

Peterson então telefonou para o Serviço de Atendimento ao Consumidor e não foi atendido. A reportagem do Campo Grande News também ligou para o número indicado na embalagem e ninguém atendeu.

O lote do produto comprado a R$ 3,58 pelo professor não é o que foi proibido pela Anvisa. O adquirido por Peterson é o 12M com data de vencimento 12/08/2013. O proibido pela Anvisa é o P12, com data de fabricação em 13/05/2011 e vencimento em 13/05/2013.

O professor já entrou em contato com a Vigilância Sanitária e foi informado que o problema não é do comércio onde comprou e sim da empresa que produziu o açúcar. Ele irá trocar o produto no supermercado.

A Anvisa proibiu a comercialização do lote do Estrela em 19 de janeiro deste ano. O açúcar foi produzido pela LDC Bioenergia, filial usina Passa Tempo, em Rio Brilhante.

A proibição, válida em todo território nacional, tem como base laudos emitidos pelo Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) de Santa Catarina.

Os primeiros casos de denúncia de contaminação de açúcar com fragmentos metálicos surgiram em Minas Gerais, em julho do ano passado. De acordo com a Anvisa, a depender da dimensão e formato desses fragmentos, pode haver lesão no trato gastrointestinal do consumidor.

Em grandes quantidades, o metal pode causar problemas no fígado e intoxicação das hemácias (células do sangue).

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