ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 32º

Cidades

Professores aguardam convite do Governo para descartar paralisação no dia 3

Zana Zaidan | 27/11/2013 19:43

Depois de três reuniões com o Governo do Estado em que foram apresentadas as propostas de reajuste do salário dos professores para 2014 – todas realizadas a pedido dos trabalhadores – a categoria, agora, afirma que só volta a discutir valores caso seja procurada por algum representante do governador André Puccinelli (PMDB). O prazo para o convite é o dia 2 de dezembro, do contrário, a paralisação para o dia seguinte está mantida, afirma o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botarelli.

“Estamos em negociação desde agosto. Foram três reuniões com o governador e seus assessores, e não obtivemos nenhuma garantia. Agora, ele é quem deve nos apresentar uma contraproposta. Se não, faremos a paralisação de alerta no dia 3”, explica.

No último encontro, que aconteceu no dia 7, Puccinelli garantiu aos professores da rede estadual que no dia 12 dezembro apresentaria a proposta do Governo. No entanto, a data desagrada à categoria. “Nesse período, já estaremos de férias. Então, pedimos que ele antecipe, já que houve tempo hábil para que ele nos dê uma resposta concreta”, justifica o sindicalista.

O prazo pedido por Puccinelli é para que a equipe de Governo calcule o impacto que o reajuste da categoria vai causar nos cofres públicos.

Salários - A data base de reajuste dos professores é em janeiro. Hoje, o piso nacional é de R$ 1567 para carga horária de 40 horas semanais. No Estado, a remuneração é de R$ 1.806, o que equivale a 69,27% do piso. A reivindicação é que em 2014 este percentual passe para 72,5%.

Se a proposta que tramita no Congresso Nacional for aprovada – de reajuste de 8% sobre o piso nacional, os professores terão aumento real no salário, considera Botarelli. “Nosso receio é que a correção seja aprovada sobre o valor do INPC, que está próximo a 5,8%. Então, precisamos ter uma garantia que o reajuste será real no nosso Estado”, acrescenta.

Indicativo de greve – Botarelli reforça que, caso a contraproposta do Governo não seja ideal para a categoria, os professores vão começar o ano letivo de 2014 em greve. “Já emitimos o indicativo para 4 de fevereiro do ano que vem”, finaliza.

Nos siga no Google Notícias