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Cidades

Professores da UFMS levam oficinas de Ciências a alunos da rede estadual

Flávia Lima | 07/10/2015 12:23
Alunos durante realização da oficina sobre construção de pontes de macarrão. (Foto:Divulgação)
Alunos durante realização da oficina sobre construção de pontes de macarrão. (Foto:Divulgação)

Com o objetivo de despertar o interesse de crianças e adolescentes pela ciência, professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) decidiram levar até as escolas da rede pública do Estado, oficinas temáticas onde os alunos podem desenvolver experimentos científicos, estimulando a criatividade.

A iniciativa acontece através do projeto Oficiência, criado em 2008 e que já passou pelos municípios de São Gabriel do Oeste, Miranda, Bodoquena, Ponta Porã, Rio Verde de Mato Grosso, Bandeirantes, Nova Alvorada do Sul e Campo Grande.

A última cidade a ser visitada foi Corguinho, onde o grupo esteve na Escola Estadual José Alves Quito e levou aos alunos, seis oficinas que abordaram temas relacionados a Paleontologia, Biologia e Odontologia. Um dos trabalhos que mais despertaram o interesse foi a construção de pontes de macarrão, utilizando preceitos de Engenharia.

O professor Andrés Batista Cheung, responsável pela oficina, disse que no início do processo os alunos ficaram acanhados com a ideia, mas depois ficaram mais à vontade e iniciaram os trabalhos práticos. O professor fez uma explanação técnica e na sequência iniciou a construção das pontes com os alunos. 

No final do dia, a resistência das pontes construídas pelos alunos foi testada na quadra poliesportiva da escola. Os trabalhos foram colocados, individualmente, entre duas carteiras com um balde pendurado que era completado com água. O máximo de líquido sustentado pela ponte é a carga que ela suporta. A ponte mais resistente venceu a competição.

Para a professora de Química da escola, Maria Angela de Farias, a iniciativa dos professores da UFMS instigou os estudantes. “Eles quiseram participar de todas as oficinas”. Cada aluno poderia participar de até quatro. Segundo ela, um conteúdo que ainda será visto em sala de aula foi tema de uma das experiências, o que vai reforçar o aprendizado. “Tem muita coisa que aproveitar”, concluiu.

O projeto prioriza os municípios com menor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), onde a UFMS não tem campus, e municípios com menores indicadores sociais do Estado.

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