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Cidades

Professores de Campo Grande recebem o 7º melhor salário do país

Aliny Mary Dias | 13/08/2013 09:07

A Lei Federal que fixa o piso do salarial para professores do ensino fundamental e médio das escolas públicas entrou em vigor há 5 anos e Campo Grande ocupa o 7º lugar no ranking das capitais com melhor salário.

O piso estipulado pela lei é de R$ 1,567 mil e a Capital remunera os servidores em R$ 2,382 mil. Curitiba é a cidade que lidera o ranking com o salário de R$ 3,063 mil, a pior Capital do país é Macapá que remunera os professores em R$ 1,345 mil, valor abaixo do piso.

No início do ano, o prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP), encaminhou ao Ministério Público Estadual (MPE) denúncia contra o reajuste de 22% concedido em dezembro do ano passado. Ele também tentou cancelar os reajustes previstos em lei pelo antecessor, Nelson Trad Filho (PMDB).

Após revolta dos professores e ameaça de paralisação, o prefeito recuou e acatou o índice acertado. Sem o reajuste previsto para dezembro, o salário da Capital seria um dos mais baixos do país, mas não ficaria abaixo do piso nacional, de R$ 1,5 mil. 

Apesar do cenário positivo em Campo Grande, a realidade não é a mesma em outros 24 municípios. De acordo com o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botareli Cesar, 30% das cidades de Mato Grosso do Sul pagam abaixo do piso.

Em Corguinho, a 88 quilômetros da Capital, os professores recebem o pior salário do Estado. Lá a remuneração é de R$ 1,214 mil. O ranking das cidades continuam com Laguna Carapã com remuneração de R$ 1,254 mil, Jateí com R$ 1,3 mil, Deodápolis com R$ 1,337 mil e Selvíria com R$ 1,370 mil.

Mesmo em 7º lugar no ranking nacional, Campo Grande não é o primeiro município da cidade em assunto de salário. Corumbá, a 444 quilômetros da Capital, tem a melhor remuneração aos professores. A cidade branca paga R$ 2,456 mil aos professores.

Ainda de acordo com a Fetems, para aumentar o salário nas cidades que não cumprem a Lei Federal, a federação começou a recorrer no Tribunal de Justiça contra as Prefeituras. “Temos feito isso com frequência e ganhado, em Bela Vista ganhamos na semana passada. Existem prefeitos que não admitem, mas faz parte do processo”, explica Roberto.

Outro processo que poderá ter desfecho em outubro do ano que vem é o pagamento do piso salarial com base na carga horária de 20 horas e não de 40 horas semanais como é praticado atualmente. “Acreditamos que a partir do ano que vem seremos a primeira cidade do Estado e até do país a conseguir essa ação”, completa o presidente da Fetems.

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