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Cidades

Professores de instituições federais de ensino devem entrar em greve na 5ª feira

Lúcio Borges | 25/05/2015 23:20

Os servidores adminstrativos docentes nas instituições federais de ensino superior do país devem também entram em greve a partir de quinta-feira (28), por tempo indeterminado. O indicativo de greve foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 7 de maio. Em Mato Grosso do Sul, o movimento e adesão a paralisação será discutida em Assembleia marcada para esta terça-feira (26), às 8 horas. Os professores da UFMS (Universidade Federal de MS) também vão discutir e decidir ou confirmar sobre a greve no Estado.

Conforme a direção da Adufms (Sindicato dos Professores das Universidades Federais Brasileiras) no Estado, ações já vinham sendo realizada nos municípios de Campo Grande, Aquidauana, Bonito, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas. “O sindicato reuniu-se nesta segunda-feira (25) para avaliar o quadro nacional e o nível de mobilização após a aprovação do indicativo de greve, que ocorreu já em 7 de maio. No dia 14 de maio, a diretoria da Adufms também promoveu aula pública nos corredores, salas da UFMS e no Restaurante Universitário esclarecendo alunos e docente sobre as reivindicações”, aponta nota do sindicato.

A categoria crítica o descaso do governo federal, que até o momento não sinalizou com nenhuma contraproposta em relação às reivindicações encaminhadas pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). A pauta do setor das instituições federais de ensino superior está dividida em cinco eixos: a defesa do caráter público da educação, as condições de trabalho, a garantia de autonomia, a reestruturação da carreira e a valorização salarial dos professores ativos e aposentados.

Segundo Paulo Rizzo, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, a crise das universidades está mais profunda. As negociações com o MEC (Ministério da Educação) não tiveram solução e a greve foi à saída para pressionar o governo a ampliar os investimentos na educação. A diretoria do sindicato reuniu-se com representantes do MEC na última sexta-feira (22), mas não houve acordos entre as partes. “A reunião foi muito ruim, porque o acordo de organização de carreira que tínhamos firmado com o então secretário de Ensino Superior [Paulo Speller] foi suspensa com a justificativa de falta de autonomia para firmar tal acordo”, disse o presidente. “Eles [representantes do MEC] disseram que não há nada para negociar conosco”, disse Rizzo.

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