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Cidades

Professores temem abandono de projetos nas escolas de Campo Grande

Josemil Rocha | 13/02/2013 15:59
Escola Viva tem até aulas de esporte
Escola Viva tem até aulas de esporte

Professores das escolas municipais de Campo Grande temem que o prefeito Alcides Bernal acabe abandonando projetos implantados na Reme nas administrações passadas. Até mesmo o projeto Escola Viva, que integra a comunidade à vida escolar nos finais de semana, através de cursos técnicos e artísticos e atividades de lazer, estaria correndo risco de abandono, possibilidade que, contudo, é negada por Bernal.

Os alunos estariam sem poder usar, por exemplo, as salas de informática em algumas escolas, por causa da proibição da complementação de aulas para os professores da Rede Municipal de Ensino. Também teriam sido vetados os treinamentos que eram disponibilizados aos professores, sem previsão de retorno.

O prefeito Alcides Bernal garantiu que não há o que temer quanto a projetos complementares na Reme. “Não precisam se preocupar porque os projetos serão melhorados. O período letivo começou há dois dias. Não há motivo para preocupação. O que acontece é que os cupinchas estão desesperados para criar fatos”, afirmou Bernal, em entrevista ao Campo Grande News.

Embora entenda que a Prefeitura de Campo Grande vive um momento de transição, o presidente do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Públidca (ACP), Geraldo Alves, defendeu ontem a continuidade de projetos que envolvem a comunidade, como o Escola Viva. “O que entendemos é que o Escola Viva é um projeto de acolhimento aos pais e alunos para minimizar violência nos bairros”, afirmou Alves. “Escola passa a ser aberta e tem atividade de lazer, de formação, cursos técnicos. Complementa a atividade de ensino. Vejo com bons olhos, mas não sei quais adequações serão feitas”, emendou.

De qualquer forma, Geraldo Alves lembrou que na área educacional havia uma continuidade que acabou sendo rompida, sendo necessário um pouco de tempo até que a nova gestão implante sua política. “O secretário anterior, da época do Nelsinho, ficou oito anos no cargo. É claro que agora haveria diferenças, adequações”, ponderou.

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