ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 29º

Cidades

Professores vão para Câmara tentar barrar projeto de reajuste de Bernal

Prefeito reconhece direito dos docentes, mas "joga" definição para ano que vem

Leandro Abreu e Alberto Dias | 03/05/2016 10:54
Cerca de 150 professores em greve participam da sessão desta terça-feira. (Foto: Alberto Dias)
Cerca de 150 professores em greve participam da sessão desta terça-feira. (Foto: Alberto Dias)

Cerca de 150 professores em greve estão na Câmara Municipal de Campo Grande para tentar barrar a aprovação do projeto de lei enviado pelo prefeito Alcides Bernal (PP), que prevê o reajuste aos servidores municipais.

Dois projetos foram encaminhados, sendo um para os servidores em geral e outro específico aos docentes da Reme (Rede Municipal de Ensino). A cobrança dos profissionais da educação é que haja uma explicação do Executivo municipal sobre o cumprimento desse projeto de lei, que prevê debater o aumento salarial dos professores somente em fevereiro de 2017.

O presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Lucílio Nobre, usa a tribuna da Câmara para pedir aos vereadores a não aprovação do projeto de lei no momento. “O fato da gente ter um projeto específico para os professores já é um avanço, mas precisamos de uma definição especifica de como ele vai ser aplicado, pois não aceitamos que seja no ano que vem”, diz.

De acordo com o projeto de lei, o prefeito Alcides Bernal reconhece a Lei do Piso para o Magistério, mas “joga” para a próxima gestão a aplicação dela. A legislação prevê o reajuste salarial retroativo aos professores, sendo 11,37% deste ano e 13,01% referentes a 2015.

A greve dos professores da Reme começou nesta segunda-feira (2) e hoje já conta com 30% dos profissionais, conforme a ACP. Ao todo, 600 docentes aderiram a greve, deixando 56 escolas municipais paradas parcialmente e seis Ceinfs (Centro de Ensino Infantil) também funcionando parcialmente.

Nos siga no Google Notícias