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Cidades

Proibida a venda dos jogos Counter Strike e EverQuest

Redação | 19/01/2008 16:21

A decisão de um juiz da 17ª Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais emitida em outubro de 2007 proibiu a venda no Brasil dos jogos Counter Strike e EverQuest. Apesar da decisão do juiz Carlos Alberto Simões de Tomaz ter sido emitida há cerca de três meses, apenas agora ela começa a ser cumprida, conforme informou a Folha Online. O Procon de Goiás iniciou a busca por exemplares dos jogos.

Tomaz afirmou em sua decisão que os jogos "trazem imanentes estímulos à subversão de ordem social, atentando contra o estado democrático de direito e contra a segurança pública", determinando assim sua proibição e retirada do mercado. Estão vetadas a distribuição e comercialização de "livros, encartes, revistas, CD-ROM, fitas de videogame (sic) ou computador" de tais jogos, sendo estipulada multa de R$ 5 mil.

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, ligado ao Ministério da Justiça, enviou ofício aos Procons estaduais e municipais, pedindo a fiscalização da venda e distribuição do Counter Strike e do EverQuest. O Procon de Goiás iniciou na quinta-feira (17) a busca por exemplares dos jogos, sem apreender nenhuma unidade.

O problema, conforme a entidade goiana, é que os jogos são vendidos na internet, através de download. As lojas online também serão notificadas a suspender as vendas. A Justiça proibiu apenas a comercialização dos jogos, e não sua prática. Por isso, as lan houses e estabelecimentos afins não estão obrigados a apagar dos computadores os mesmos.

Counter Strike e EverQuest são relativamente conhecidos. O primeiro, um verdadeiro fenômeno de divulgação, envolve a disputa entre grupos terroristas e anti-terroristas, a serem eliminados com tiros. O Procon goiano informou haver variantes do jogo, onde é simulada a "realidade" do Rio de Janeiro/RJ, com personagens imitando traficantes que têm de defender as favelas

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