Promotoria apura se Conselho Tutelar falhou com criança
A 46ª Promotoria da Infância informou, através de sua assessoria, que instaurou procedimento para investigar se houve falha do Conselho Tutelar no caso da menina Rafaela, de 3 anos, que morreu no dia 28 de fevereiro, após ser vítima de espancamento.
Funcionários dos dois conselhos serão ouvidos e o procedimento de investigação deve ser concluído em 90 dias. Foi confirmado que moradores vizinhos já haviam acionado os conselheiros que, inclusive, confirmaram que acompanhavam a criança e que constataram sinais de que ela era agredida.
O laudo necroscópico aponta que a menina sofreu por pelo menos 24 horas antes de morrer, por conta do espancamento. Ela teve um ferimento no cérebro e, apesar do sofrimento da criança, a mãe e o padrasto não procuraram socorro a tempo de impedir a morte.
A mãe da menina Renata Dutra de Oliveira, de 22 anos e o padrasto Handerson Cândido Ferreira, de 25 anos, foram presos em flagrante e indiciados pela morte da criança.