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Cidades

Promotoria exibe vídeo no júri popular da morte de Dudu

Redação | 30/03/2010 12:37

O MPE (Ministério Público Estadual) exibirá um vídeo durante o júri popular do pai de santo José Aparecido da Silva, o Cido, acusado de mandar matar e participar do assassinato do estudante Luiz Eduardo Martins Gonçalves, o Dudu. O julgamento acontece a partir das 8h de amanhã na 2ª Vara do Tribunal do Júri.

A promotoria vai exibir o DVD com a campanha da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Mato Grosso do Sul), que se mobilizou em defesa da investigação e o fim da impunidade do caso.

De acordo com os autos, Holly, junto com três adolescentes, previamente ajustados e agindo a mando do coacusado Cido, agrediram o menino com socos e pontapés, resultando em diversos ferimentos. Em seguida, a vítima foi levada para a residência do ex-padrasto, local onde foi novamente agredida com mais chutes e socos. Na seqüência, Dudu foi levado a um local conhecido como "mangal" ou "cemitério dos cachorros", sofreu novas agressões e morreu.

Consta ainda que o menino foi colocado em sacos plásticos e levado até um terreno baldio, na divisão do bairro Aero Rancho, onde foi enterrado para ocultação do cadáver. Passados alguns dias, o corpo da vítima foi desenterrado, cortado em pedaços, atearam fogo e enterraram novamente para dificultar sua identificação.

O juiz Aluizio Pereira dos Santos considerou também que Cido prometeu recompensar Holly e os adolescentes para que os auxiliassem no assassinato, como forma de se vingar da mãe da vítima em razão do fim do relacionamento conjugal.

Ainda, a utilização de recurso que dificultou a defesa da mesma, já que esta foi surpreendida quando brincava com outras crianças, e o emprego de meio cruel, tendo em vista que foi assassinada a socos e pontapés, padecendo de grave e demorado sofrimento físico.

Holly não vai a júri nesta quarta-feira porque recorreu da referida sentença de pronúncia, que não acolheu a sua tese de absolvição sumária por insanidade mental, estando aguardando também preso a confirmação da decisão pelo Tribunal de Justiça.

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