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Cidades

Promotoria tenta impedir tranferência de Beira-Mar de MS

Redação | 29/03/2008 12:46

O Ministério Público do Rio de Janeiro tenta impedir a transferência do traficante Fernandinho Beira-Mar de Mato Grosso do Sul. Na tarde de ontem, a Promotoria entrou na Justiça com recurso na tentativa de suspender decisão da juíza Cristina de Araújo Góes Lajchter, da vara de Execuções Penais fluminense. Ela determinou o retorno do traficante ao Rio caso, no prazo de 60 dias, o Ministério Público não consiga provar que Beira-Mar continua participando da atividade criminosa e que por isso sua transferência representaria perigo ao Rio.

O Ministério Público argumenta que Beira-Mar não só tem envolvimento como continua a chefiar facção criminosa carioca, mesmo de dentro do presídio federal de Campo Grande, onde está desde julho do ano passado. Um dos indicativos apontados pelo MP é que há poucos dias Beira-Mar teve nova condenação pelos crimes de associação para o tráfico, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, com penas que somam 16 anos e dois meses de prisão.

Já a juíza Cristina Lajchter justifica o pedido de retorno argumentando que o Rio tem estabelecimento prisional de segurança máxima, como é o caso de Bangu I, próprio para presos com idêntico perfil e elevada periculosidade.

Beira-Mar já esteve preso no Bangu I, passou por Brasília (DF), Maceió (AL), e Presidente Bernardes (SP). Sua última estada antes de Campo Grande foi o presídio federal de Catanduvas, no Paraná.

O traficante deveria permanecer em Mato Grosso do Sul no máximo até julho deste ano, porque existe uma regra que estabelece prazo de um ano de permanência em unidades prisionais federais. (com informações do Terra)

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