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Cidades

Denunciada por esposa de traficante, quadrilha é condenada em MS

Fabiano Arruda | 21/03/2012 09:59

Doze integrantes de quadrilha que agia na fronteira de Mato Grosso do Sul foram condenados por tráfico internacional de drogas. A Justiça acatou denúncia do MPF (Ministério Público Federal) em Ponta Porã e as penas podem chegar a 32 anos. Do grupo, dois estão foragidos.

Os paraguaios Eva Arevalos Jara e Silverio Chagas eram os líderes da cadeia de produção da droga no processo que envolvia desde o plantio e armazenamento no Paraguai, a venda e entrega no Brasil.

Segundo informações do MPF, Eva está foragida e foi condenada a 32 anos, enquanto Silvério pegou 24 anos de prisão.

O caso chama atenção porque a organização foi desarticulada após Eva denunciar o próprio marido à Polícia para assumir sozinha o tráfico na região. Após isto, a Polícia Federal conseguiu frustrar, em três apreensões, em 2009, mais de uma tonelada de maconha.

A manobra, no entanto, saiu pela culatra e fez com que Eva também fosse descoberta.

No esquema, conforme o MPF, a droga era transportada de Capitán Bado para os municípios de Coronel Sapucaia e Amambai. Na última cidade, estradas vicinais eram utilizadas para escoar o entorpecente para São Paulo.

O policial militar Flávio da Silva também está entre os condenados na quadrilha. As investigações apontaram que ele usava a função para facilitar o transporte de entorpecentes. Silva foi condenado a pouco mais de cinco anos de prisão.

Ainda segundo informações do Ministério Público Federal, Jorge Trindade dos Anjos, o taxista Clovis dos Santos Alves e Odair Paschoal Buscioli foram condenados pelos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, e receberam penas de 15, 12 e 10 anos de prisão, respectivamente.

O trio participava do transporte e venda da droga, que em muitas vezes era trocada por carros roubados.

Outras seis pessoas foram condenadas, sendo que quatro respondem por associação para o tráfico e duas por tráfico, segundo o órgão.

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