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Cidades

Radares fixos já multaram 23 motoristas na Capital

Redação | 14/11/2008 09:58

Em uma semana de multas para valer nas ruas de Campo Grande, os radares recém instalados em 8 pontos da cidade já flagraram 23 motoristas acima da velocidade permitida. Já o equipamento móvel, que vai fiscalizar 52 vias alternadamente, flagrou em 4 dias 4.325 mil infrações, porém, em fase de testes. Anteriormente o diretor da Agetran havia dito que eram 450, mas o número foi corrigidopela prefeitura.

Nesta semana o radar móvel mostrou absurdos, mas já conhecidos causadores de mortes no trânsito da Capital. Na quarta-feira, o equipamento registrou um Pálio a 123 Km/h na Avenida Norte/Sul, próximo ao ginásio Guanandizão, onde a velocidade permitida é 60Km/h. Quinta-feira, um motociclista foi flagrado a 110 Km/h na Afonso Pena, no viaduto da Rua Ceará.

Sobre os pontos fixos, ao contrário do que a própria Agetran (Agência Municipal de Trânsito) havia informado, os flagrantes começaram antes do dia 10 de novembro. Deste o dia 5 os registros são feitos e no máximo, até 5 de dezembro os motoristas infratores devem receber as notificações em casa.

O número é considerado pequeno pelo diretor da Agetran, Carlos Lanteri, diante da enxurrada de flagrantes durante os 30 dias em que os equipamentos funcionaram apenas em testes.

Do dia 4 de outubro, a 4 de novembro, 620 fotos foram registradas pelos radares fixos, mas sem validade para multas. Segundo a Agetran, a maior proporção foi nos primeiros dias de funcionamento.

Em um cálculo rápido, levando em consideração os flagrantes feitos pelos 9 radares fixos e pelo aparelho itinerante, apenas no período de testes, se fossem para valer, as multas já teriam rendido quase R$ 435 mil à prefeitura, levando em consideração apenas o valor mais baixo da multa, quando o excesso não supera 20% do máximo permitido. Isso representaria mais de R$ 5,2 milhões ao ano.

Pela lei, em vias de velocidade permitida de 60km/h, o motorista que ultrapassar em até 20%, ou seja, atingir 72km/h, a multa é de R$ 85,13. Já para quem for flagrado em entre 72 e 90km/h, o valor sobe para R$ 127,69. No caso de velocidade superior a 50% do permitido, acima dos 90km/h, o prejuízo é de R$ 574,59.

Na avaliação de Lanteri, o cálculo da arrecadação não pode ser feito dessa forma, porque a medida em que os motoristas tomarem consciência da presença dos equipamentos, a velocidade também diminuirá, e conseqüentemente haverá redução de multas.

Sobre a falta de faixas educativas, como na avenida Três Barras, e o fato da Agetran não ter cumprido a fase de notificações apenas de alerta aos infratores, antes de multar, Lanteri contesta.

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