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Cidades

Rapaz matou usuário de drogas por dívida de R$ 180

Redação | 05/04/2010 19:39

Por causa de uma dívida de R$ 180, relacionada a drogas, o jovem Júlio César de Souza Borges, o "Juninho", de 27 anos, matou Wellington Ferreira, o "Lelo", de 25 anos, na madrugada do dia 25 de janeiro deste ano numa estrada vicinal que dá acesso à Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Gado de Corte, perto da Pedreira São Luiz, na Vila Popular, em Campo Grande.

Numa ação de investigação desenvolvida em parceria entre policiais civis do 7º DP (Distrito Policial) e policiais militares do Pelotão da Vila Popular, Júlio foi preso ontem, por volta das 6h, em sua casa, na rua Arioses, no Jardim Aeroporto. A princípio, o acusado negou o crime, mas quando o revólver Taurus de calibre 32 foi achado escondido no quintal de sua residência, ele admitiu ter matado Wellington.

Lelo foi morto com quatro tiros (tórax, abdômen e mão) e, conforme apurado pelo 7º DP, sua família confirmou que a vítima era mesmo dependente químico. Ele também já tinha passagens pela polícia, inclusive existia um mandado de prisão contra ele por crime de homicídio.

Juninho é fugitivo da Colônia Penal Agrícola desde 11 de novembro do ano passado, onde cumpria pena por tráfico de drogas. Ele mantinha um ponto de venda de drogas no Jardim Inápolis.

Crime - Na madrugada do dia 25, Lelo tentou comprar mais drogas de Júlio, que negou a venda e, irritado com a situação, pegou sua motocicleta Honda Strada, de cor vermelha, placas HRW-5993, e foi até a casa da vítima, a convidando para um "free lancer" numa oficina de automóveis.

No caminho para a suposta oficina, Júlio parou a moto, a vítima então desceu do veículo, momento em que o autor sacou o revólver apreendido e desferiu quatro tiros em direção a Wellington, que morreu na hora.

No decorrer das investigações, os policiais civis identificaram Júlio através de fotografia, uma vez que ele foi reconhecido por testemunhas que viram a vítima em sua companhia antes do crime ser consumado.

Na madrugada de ontem, Júlio foi preso pela PM e se recusou a comentar a respeito do assassinato. Ele foi apresentado no 7º DP, sendo que os policiais civis iniciaram uma busca na região em que o homicida mora e conseguiram localizar a arma do crime.

A motocicleta ainda não foi localizada, pois a esposa de Júlio teria saído com o veículo e até o momento não retornou para a casa. Juninho pode pegar de 12 a 30 anos de prisão. Ele também pode ter a pena agravada porque premeditou o crime por motivo torpe e também porque não deu chances para que a vítima se defendesse.

De acordo com informações do 7º DP, Júlio disse que descarregou o revólver na vítima, mas duas munições falharam. Amanhã ele será apresentado à imprensa.

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