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Cidades

Rapaz que matou rival em porta de clube foi espancado

Redação | 07/03/2009 11:05

Ciúme, briga, morte e prisão fecharam a noite para as pessoas que participaram de uma festa na madrugada de hoje, no Clube Imperial, localizado na Rua Valdez, Vila Alba, em Campo Grande. Abrão Lima de Rezende, 23 anos, foi preso acusado de matar Rodolfo Alexandre Fernandes Ferreira, de 18 anos.

Segundo a Polícia Civil, Abraão mantinha relacionamento com a ex-namorada de Rodolfo. Os jovens participavam de uma festa no clube quando Abrão teria ameaçado o rival.

Abrão afirma que para se precaver deu uma facada no abdômen de Rodolfo. Na confusão, outras duas pessoas não identificadas, tiveram ferimentos leves e foram encaminhadas à Santa Casa de Campo Grande.

Segundo o delegado que investiga o caso, Fábio Peró, a briga começou já no fim da festa do lado de fora do clube.

A Polícia relata que Abrão estava recebendo ameaças de Rodolfo, por namorar sua ex-companheira. Os seguranças intervieram na briga e separaram Abrão, que ficou na porta do clube, enquanto do outro lado da rua estava Rodolfo e seus colegas.

Abrão foi até sua moto, onde tinha escondido uma faca, atravessou a rua cortou dois dos amigos de Rodolfo e o esfaqueou na barriga.

A vítima buscou refúgio na porta do clube e os seguranças chamaram o socorro. Enquanto isso os colegas de Rodolfo desarmaram Abraão e começaram a espancá-lo até ficar inconsciente, foi quando, preocupados, os seguranças o arrastaram para dentro do clube e novamente chamaram o resgate.

Rodolfo foi levado para o posto de saúde da Vila Alba, mas não resistiu ao ferimento.

Vestígios - No local em frente ao clube ainda há muito sangue. Na rua a camiseta ensangüentada, usada por um dos esfaqueados, faz os moradores e pessoas que trabalham por ali lembrarem dos eventos desta noite. Eles reclamam que o problema das festas realizadas no clube é a falta de segurança do lado de fora.

"Lá dentro fica tudo certo, ninguém entra armado, mas as brigas começam no interior do clube, os seguranças põem todos para fora, e aqui não tem ninguém para apartar", conta o mototaxista Gilberto Mauro de Oliveira.

"Tem de ter polícia aqui fora, senão vai continuar morrendo gente", prevê, lembrando que o mesmo acontece na maioria dos clubes da cidade.

Orlando Silva (59) que mora ao lado do clube conta que acorda cedo todos os dias, mas que não sai de casa até ver que tudo está quieto do lado de fora. "Os rapazes ficam aqui bêbados, e a gente tem medo de sair e acontecer alguma coisa", conta, ressaltando que os problemas sempre acontecem na hora da saída.

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