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Cidades

Reajuste de servidor causará aumento de 10,5% na folha

Redação | 06/05/2009 16:58

O Governo estadual concederá, a partir do dia 1º deste mês, reajuste médio de 10,5% aos 63 mil servidores públicos estaduais, considerando o aumento de 13,47% obtido em janeiro deste ano pelos 18 mil professores estaduais. Segundo o líder do Governo na Assembléia, deputado estadual Youssif Domingos (PMDB), o governador André Puccinelli (PMDB) informou que os salários terão correção de 6% a 25%. A folha de pagamento de salários oscilará de R$ 213 milhões para cerca de R$ 235 milhões.

Além de percentuais diferentes, o Governo pagará abonos. Neste ano, os valores serão de R$ 75, R$ 100 e R$ 150. Domingos não informou quais categorias serão contempladas com cada valor. Segundo a Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems), os 7 mil trabalhadores administrativos das escolas terão reajuste de 17% (de nível de escolaridade médio) a 20,48% (nível fundamental). O menor salário pago ao servidor da educação de nível fundamental passa de R$ 415 para R$ 500. No entanto, na prática, só existem funcionários lotados a partir do cargo com vencimento inicial de R$ 645, segundo o presidente da Fetems, Jaime Teixeira. Ele explicou que era o percentual solicitado pela categoria.

Presidente da Assembléia Legislativa, deputado estadual Jerson Domingos (PMDB) ressaltou que os maiores percentuais serão concedidos às categorias não contempladas nos anos anteriores. O deputado Marquinhos Trad (PMDB) destacou que o percentual está sendo superior à inflação e está sendo oferecido num momento de grave crise econômica mundial. Também citou que outros poderes, como o Tribunal de Contas e a Assembléia Legislativa, autorizaram aumento de 6% neste ano.

Os deputados ficaram conhecendo detalhes dos projetos na reunião realizada com o governador na sede do Governo. Puccinelli pediu empenho da base aliada, formada por 20 parlamentares, para aprovar o reajuste até o dia 15 para ser implantado na folha deste mês. Puccinelli não recebeu os sindicalistas neste ano e repassou o papel para negociar aos deputados estaduais.

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