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Cidades

Reajuste não agrada e bombeiros podem se aquartelar

Redação | 05/05/2009 09:51

Diante da proposta do governo de reajustar em 6% os salários dos militares do Corpo de Bombeiros, a categoria avalia a possibilidade de se aquartelar. Cerca de 400 militares estiveram reunidos esta manhã no Teatro Aracy Balabanian, em Campo Grande, onde o comandante da corporação, coronel Ociel Ortiz Elias, oficializou a posição da administração estadual.

De acordo com o presidente da associação que representa os militares, sargento João César Macedo Ferreira, além dos 6%, o governo propôs reajuste de 19% ao longo de cinco anos. Entretanto, ele já antecipa que o índice não é viável para a classe.

Servidores ligados à segurança pública reivindicam um plano de carreira no qual agentes e praças tenham rendimento equivalente a 60% do salário de um delegado da Polícia Civil até o ano de 2014. Para tanto, seria necessário reajuste anual de 18%, índice bem acima do que foi concedido pelo governo.

Ferreira explica que o resultado da reunião de hoje será levado à categoria em outra reunião. Eles deverão elaborar contra-proposta e, caso não cheguem a um acordo, podem se aquartelar.

O aquartelamento é analisado desde 29 do mês passado, quando os servidores da segurança pública fizeram uma paralisação.

Policiais civis preparam nova manifestação para quinta-feira. Policiais militares e o Corpo de Bombeiros não decidiram se integrarão o protesto.

O sargento Nilmar Oliveira da Silva participou da reunião e considera boa a proposta do governo. Entretanto, ele aproveitou para passar ao comandante o problema relacionado à folga dos militares, que têm direito a 48 horas de descanso e nem sempre conseguem cumprir o período todo porque existem eventos da corporação.

O coronel disse aos militares que desconhecia o problema e garante providências em relação ao assunto. A reunião de hoje, segundo os militares, ocorre a cada dois meses e não foi marcada para discutir exclusivamente o reajuste.

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