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Cidades

Reajuste para enfermeiros ainda não tem definição

Redação | 13/07/2010 09:06

O segundo dia da greve dos servidores de enfermagem da Santa Casa continua com manifestações em frente ao hospital. A direção disse que espera resultado de simulação de despesas para se manifestar a respeito de reajustes e que encaminhará documento ao Ministério Público do Trabalho com os prejuízos do atendimento ao público causados pela paralisação.

Os enfermeiros estão atendendo com 30% do efetivo nos setores de média e pouca complexidade. Já nos setores de alta complexidade, a taxa varia entre 50 a 100% dos profissionais.

De acordo com a presidente do Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem do MS), Helena Delgado, além do reajuste de 15%, os enfermeiros esperam que sejam atendidas 43 clausulas, que envolvem plano de cargo e carreiras, plano de saúde e diretrizes a respeito da segurança do trabalho. O sindicato diz que foi oferecido 2% de reajuste, valor não confirmado pela direção.

Cerca de 100 pessoas realizam manifestação na frente do hospital, agora pela manhã. O sindicato diz que 185 pessoas assinaram o livro de presença. As quatro categorias de enfermagem são divididas entre: atendente (salário de R$ 538,00), auxiliar de enfermagem (R$ 650,00), técnico de enfermagem (R$ 745,00) e enfermeiro (R$ 2.400), de nível superior. São 950 pessoas na classe.

O presidente da junta administrativa da Santa Casa, Jorge Martins, disse que a direção espera a simulação de gastos que os prováveis reajustes causariam na folha do hospital. Apenas com o estudo em mãos poderá definir qual medida irão tomar. "Não adianta prometer um valor e o hospital não ser capaz de honrar o combinado. Eles se precipitaram nas manifestações, antes de terminar o dialogo", explica Martins.

Ele também diz que irá enviar ao Ministério Público do Trabalho relatório com dados que a paralisação prejudica o atendimento no Hospital.

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