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Cidades

Reforma em prédio adia início das aulas em escola com mil alunos

Gabriel Neris, Luciana Brazil e Nadyenka Castro | 06/02/2013 16:59
Pátio da escola Arlindo de Andrade Gomes foi tomado por terra e arames (Foto: Rodrigo Pazinato)
Pátio da escola Arlindo de Andrade Gomes foi tomado por terra e arames (Foto: Rodrigo Pazinato)
Sala de aula está ocupada por materiais de construção e carteiras escolares (Foto: Rodrigo Pazinato)
Sala de aula está ocupada por materiais de construção e carteiras escolares (Foto: Rodrigo Pazinato)

Passando por reforma, uma das escolas mais tradicionais de Campo Grande teve que adiar o início das aulas para o dia 18 de fevereiro. Os 1.073 alunos da escola estadual Arlindo de Andrade Gomes, no bairro Santo Antônio, serão deslocados para outro prédio que está sendo locado.

De acordo com a SED (Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul), o endereço será divulgado assim que for assinado o contrato de locação e os alunos não serão prejudicados, já que a aulas serão repostas.

A obra começou no início do mês de dezembro, assim que foi encerrado o ano letivo, e a previsão é que as obras durem mais três meses. Estão sendo construídos quatro novos laboratórios e uma biblioteca. Passam por reformas os banheiros, o refeitório, a cozinha, e o telhado. As salas de aula também passam por reforma para a acessibilidade dos alunos.

A medida pegou muitos pais de alunos de surpresa. A mãe de uma aluna, de 42 anos, que preferiu não se identificar, contou que pais e responsáveis pensam em transferir os filhos de escola. A filha dela de 13 anos estuda há três anos na escola e uma mudança poderia ser prejudicial. “Estou procurando outro lugar”, diz a moradora do Jardim Aeroporto.

Outro pai, um autônomo de 33 anos, também reclamou. Ele diz que no ano passado os alunos tiveram aulas aos sábados e ficaram 15 dias sem água e sem banheiro. O pai foi à escola na terça-feira (5) para efetuar a matrícula dos filhos quando uma atendente lhe avisou da situação.

“As salas estão sem portas, sem carteiras, não tem teto, os banheiros destruídos. Onde é para ter um banheiro, tem um vão. Até quando meus filhos vão ficar prejudicados sem aula? Vou ter que tirar e colocar numa escola particular, e mandar a conta para o Estado”, esbravejou.

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