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Cidades

Reinaldo promete convocar mil professores e criar piso administrativo

Flávia Lima e Leonardo Rocha | 30/06/2015 10:23
Botareli (esq.) e governador Reinaldo Azambuja assinam acordo que beneficia professores. (Foto:Marcos Ermínio)
Botareli (esq.) e governador Reinaldo Azambuja assinam acordo que beneficia professores. (Foto:Marcos Ermínio)

Durante solenidade na manhã desta terça-feira (30) na Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) revelou que vai convocar, em breve, mais mil professores, além de concursados da área administrativa para suprir deficiência na rede estadual.

O governador também se comprometeu a valorizar os servidores administrativos, elaborando um piso salarial equivalente ao dos professores. “Tem espaço para construir um regramento específico com a categoria”, destacou. A infraestrutura das escolas foi outro ponto citado por Reinaldo, que prometeu mais investimentos no setor.

A solenidade foi para oficializar dois projetos que serão encaminhados para a Assembleia Legislativa que beneficiam os docentes e administrativos.

O primeiro é quanto ao reajuste que estabelece o pagamento do piso salarial para 20 horas, parcelado até 2021. A primeira parcela será paga em outubro, com índice de 6,28%. Em 2016, o valor será de 5,92%, reduzindo gradativamente até 2021. A última parcela será paga com correção de 5,1%. O Governo vai alterar a lei atual, que previa o pagamento do piso integral para 20 horas até 2018.

“Foi uma conquista para nós. Com isso o Estado terá o maior salário do país pago a categoria”, comemorou Roberto Bottarelli, presidente da Fetems. Segundo ele, a partir do reajuste, o professor que lecionar por 40 horas/aula receberá R$ 3.994,00. O valor da hora/aula será de R$ 24,96.

Quanto ao reajuste salarial que repõe as perdas da inflação, a categoria irá discutir os índices em janeiro.
Sobre o projeto de eleição para diretores de escola, Reinaldo recuou e manteve o direito de participação dos administrativos, desde que possuam curso de graduação em Pedagogia. O projeto também garante eleições diretas no Ceada (Centro Estadual de Atendimento ao Deficiente da Audiocomunicação), nas escolas indígenas e de período integral. Alunos a partir da 8ª série também poderão votar.

“Todos os pontos desse projeto foram atendidos pelo governo. É um grande avanço esses acordos com regras estabelecidas, pois independente de quem esteja no poder, serão cumpridos”, diz Botarelli.

Sobre a paralisação que os professores da rede estadual promoveram este semestre, o governador considerou “um ato normal dentro do processo democrático”. Para Reinaldo, o importante é o governo ter condições de oferecer um reajuste que fique dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal e possa ser cumprido pelos próximos gestores.

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