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Cidades

Relatório aponta prejuízo de R$ 169 mil no Cachoeirinha

Redação | 10/03/2010 10:03

Doze dias após o temporal que destruiu o que restava da avenida Ceará e atingiu parte do condomínio Cachoeirinha II, em Campo Grande, os moradores do local ainda não tem uma resposta oficial sobre a segurança de permanecer nos 8 apartamentos do bloco J, o mais próximo da cratera aberta pela enxurrada. Os moradores reclamam de descaso da Prefeitura, e dizem que se consideram desassistidos.

O relatório de danos feito pela Defesa Civil, entregue ontem aos moradores, apenas estima o prejuízo em R$ 169,6 mil, com os estragos provocados na área de lazer, que teve parte levada pela chuva e ficou à beira da cratera aberta na avenida Ricardo Brandão, também prejudicada.

Havia uma previsão de que o relatório pudesse indicar a desocupação dos apartamentos, por motivo de insegurança, mas o documento apenas afirma que os imóveis ficaram a cinco metros da cratera e apresentam "risco iminente", sem concluir pela necessidade de retirar os moradores. O documento solicita que uma perícia seja realizada no local.

"Para nós, esse documento não trouxe qualquer resposta", afirma o síndico do condomínio, Rodrigo Fernandes. Ele mora no local há 11 anos e está no posto há 1 ano.

O síndico afirma que a maior preocupação não é com as perdas financeiras, mas sim com a garantia de segurança aos moradores do condomínio, construído em 1980.

Fernandes classifica de "ridícula" a postura da prefeitura, que segundo ele nunca procurou os moradores para pelo menos demonstrar preocupação. Para o síndico, o próprio prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) deveria ir pessoalmente ao local.

O prefeito tem visitado a obra, mas segundo Rodrigo não atendeu aos pedidos de audiência feitos pelos moradores. Moradora do local há 8 anos, a aposentada Eunice Paião, 73 anos, pensa da mesma forma. "

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