Repórter é absolvido de processo movido por delegada
O Juizado Especial Criminal considerou improcedente a queixa da delegada de Polícia Civil Maria Rita do Nascimento que acusou o repórter Jeferson da Luz Silva pelo crime de injúria após matéria publicada no Campo Grande News que dizia que ela já havia sido condenada por tortura.
A matéria de 17 de outubro de 2008 dizia que a delegada havia sido condenada a dois anos e quatro meses de prisão pela Justiça Federal por tortura, mas que ela poderia responder em liberdade.
O juiz de Direito Alexandre Branco Pucci entendeu que não existiu abuso no exercício da profissão e que os fatos não protegidos por segredo de justiça se tornaram públicos por órgão do próprio Poder Judiciário.
Em sua decisão, ele também afirma que o jornalista não teceu críticas ou juízo de valor e que agiu pautado pela liberdade de informação.