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Cidades

Reunião discute socorro a demitidos por frigorífico

Redação | 28/01/2009 11:36

Nesta quarta-feira, a partir de 15 horas, o Sindmassa (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Alimentação, Confeitaria, Frigoríficos e Laticínios de Mato Grosso do Sul) promove assembléia em Ribas do Rio Pardo para discutir a unificação das ações, o cadastramento das famílias nos programas sociais e na agência pública de emprego e a liberação do seguro desemprego dos trabalhadores do Frigorífico Estrela do Norte, que fechou as portas. A liberação já autorizada em despacho pelo Ministério Público do Trabalho, segundo o sindicato.

Na quarta-feira passada os 80 trabalhadores presentes deliberaram, em assembléia, pela unificação das ações trabalhistas individuais em um só ação, a ser movida pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) a pedido da assessoria jurídica do Sindicato.

O secretário geral do Sindmassa-MS, Fábio Alex Bezerra Salomão, acredita que a ação coletiva vai garantir prioridade de pagamento das indenizações trabalhistas. Hoje o grupo já dívida de R$ 380 milhões. Hoje serão discutidas táticas de condução do processo judicial, com a inclusão do pagamento das indenizações trabalhistas e do FGTS no pedido de recuperação judicial movido pela empresa.

"Todos os trabalhadores já deviam ter recebido o seguro desemprego e as indenizações se houvesse um ação mais contundente por parte da FTIAA-MS (Federação dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação e Afins de MS) e do Sindicato da Alimentação de Nova Andradina, que tem a representação territorial do município", crítica Bezerra.

A prefeitura já assegurou o cadastramento das famílias para inclusão dos programas sociais e no banco de empregos da Funsat. Outra ação é articular com outros grupos empresariais para arrendar ou adquirir a unidade industrial, dentre eles o Frigorífico Independência.

Bezerra denúncia que o diretor executivo da empresa, deputado federal Vadão Gomes (PP-SP) está discriminando os trabalhadores de Mato Grosso do Sul. Ele afirma que em São Paulo, na base eleitoral do parlamentar, foram feitos pagamentos de dois meses de salários atrasados, das indenizações e liberado o FGTS e seguro-desemprego dos trabalhadores.

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