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Cidades

Revitalização integrará atividades econômicas e de lazer

Redação | 15/07/2010 12:03

A revitalização do Centro de Campo Grande deve integrar ações que promoverão a integração entre o lazer e o desenvolvimento econômico, respeitando a preservação do patrimônio cultural da cidade.

Segundo a presidente do Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano), Marta Martinez, foram desenvolvidas 94 ações de melhorias da área central da Capital. Elas foram divididas em cinco tipos de estratégia.

A revitalização do Centro deverá durar até 10 anos ao custo de R$ 320 milhões. Pelo menos parte deste recurso deve ser destinado pelo governo federal, por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) das Cidades Históricas.

A primeira entre as cinco ações é a valorização do espaço público, a partir da reforma de praças, museus e padronização das calçadas, por exemplo.

A valorização econômica do espaço também consta do Plano de Revitalização do Centro, com capacitação de taxistas, mototaxistas e comerciantes, como forma de fomentar o turismo.

Isso também será feito com planos de marketing e agendas culturais. Na prática, o terceiro ponto do Plano prevê atividades de lazer, envolvendo também as comunidades que colonizaram a cidade. Uma forma de atrair as pessoas para o centro da cidade no período noturno.

O quarto item é a melhoria da gestão urbanística e ambiental. O último ponto é a valorização do patrimônio histórico e cultural.

O sistema viário também será articulado de forma a interligar as ZEIC's (Zonas de Interesse Cultural) a outros bairros próximos.

Os programas e ações, segundo a presidente da Planurb, serão inseridos no planejamento orçamentário da Região Urbana do Centro.

O Plano de Revitalização prevê ainda a regulamentação de alguns aspectos, como a sinalização de trânsito e turística, mobiliário urbano, equipamentos temporários, conservação e padronização das caçadas e infraestrutura, como rede de distribuição de água, esgoto, combate a incêndio, energia elétrica, iluminação e telefonia, além da arborização.

A despoluição visual do centro está prevista no Plano, mas ainda deve ser detalhada e regulamentada no prazo de 180 dias.

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