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Cidades

Rodoviária inacabada começará a ser transformada amanhã

Redação | 10/02/2010 13:27

Oficialmente, amanhã, a prefeitura de Campo Grande dá início à obra para transformar o prédio inacabada da estação rodoviária no Jardim Cabreúva num moderno centro cultural.

O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) promoverá festa, às 19h desta quinta-feira, no Armazém Cultural para assinar a ordem de serviço para iniciar a construção do Centro de Belas Artes.

Orçada em R$ 6,5 milhões, dos quais R$ 5,85 milhões liberados pelo Ministério de Turismo, a obra terá 4 mil metros quadrados de área construída, com espaço para oficinas de artes plásticas e artesanato, salas de dança, literatura, sala de projeção e cinematografia.

Um dos objetivos da Unidade de Programas e Projetos Especiais do município é reaproveitar o máximo da obra, edificada para ser o novo terminal rodoviário da Capital e abandonado desde 1994, último ano da gestão de Pedro Pedrossian.

O Centro Municipal de Belas Artes, quando concluído, terá uma área construída de cerca de 14 mil metros quadrados, onde as diversas manifestações artísticas e culturais terão espaço adequado para o desenvolvimento de seus trabalhos e suas apresentações públicas.

Funcionarão no local o Centro de Música Municipal Ernani Alves Corrêa, que agrupará a Escola de Música, a Banda Municipal, a Orquestra Sinfônica Municipal e o Coro Municipal; a Companhia Municipal de Dança; as Oficinas de Artes Plásticas e Artesanato; a Pinacoteca Municipal e a Escola Municipal de Teatro.

O prédio terá uma administração central, restaurante, um teatro com 435 lugares, um auditório com 137 lugares e um alojamento para 100 pessoas. Será mais um local aonde as pessoas vão se encontrar e conviver com a cultura e as artes.

Elefante - Construída para ser a nova rodoviária, a obra está abandonada há 15 anos. Em 1994, Pedrossian promoveu um almoço com taxistas para inaugurar o terminal.

No entanto, problemas na Justiça e questões administrativas evitaram a ativação da rodoviária. O ex-governador Zeca do PT tentou, em duas ocasiões, concluí-la. A primeira tentativa fracassou porque a prefeitura da Capital embargou a obra e exigiu contrapartida de R$ 43 milhões para liberar a rodoviária no Jardim Cabreúva.

Depois, o ex-governador tentou transformar a obra em centro cultural, mas a Justiça obrigou cancelar o projeto e manter o projeto de terminal de passageiros. No entanto, as empresas ingressaram na Justiça e o governador André Puccinelli (PMDB) cancelou a licitação.

O prefeito e o Governo firmaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que previa a conclusão da obra em quatro anos. Além disto, a prefeitura assumiu o compromisso de construir a nova rodoviária, que foi inaugurada em outubro do ano passado e ativada este mês.

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