Rodoviária poderá virar pólo com as três universidades
A Estação Rodoviária Heitor Eduardo Laburu, desativada em 31 de janeiro deste ano, pode se transformar em um pólo educacional com três instituições de ensino superior. Após a inspeção realizada hoje à tarde, os representantes das instituições vão definir qual o espaço previsto para os cursos a serem oferecidos no local.
O diretor-presidente da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Delegados, Marcelo Amaral, e a presidente do Planurb (Instituto de Planejamento Urbano), Marta Martinez, acompanharam a visita realizada pelos representantes da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e Uningá (Unidade de Ensino Superior Ingá Ltda).
Agora, as instituições vão encaminhar, na próxima semana, o espaço reivindicado. A UFMS planeja implantar a Faculdade de Direito, que tem R$ 12 milhões do Ministério da Educação para construir o prédio próprio.
A Uningá, de Maringá, pretende investir R$ 3 milhões na construção do campus em Campo Grande. A previsão é gerar 25 empregos diretos. O centro universitário pretende instalar uma Escola de Gastronomia, cursos de pós-graduação e técnicos.
Já a UEMS poderá transferir os quatro cursos ministrados na Capital, com aproximadamente 200 alunos. As aulas deverão ocorrer numa escola estadual desativada, que está sendo reformada para receber a instituição.
Pólo - A proposta de transformar a velha rodoviária em pólo educacional deverá dar a dinâmica e revitalização sonhada há vários anos pelos moradores da região. Além de garantir o movimento no comércio, o empreendimento garantiria o movimento nos hotéis e até atrairia outros estabelecimentos da área da alimentação para a região.
"Estamos avaliando com cuidado porque vai mudar a dinâmica da região", afirmou Amaral, que vem acompanhando o processo junto com o Planurb e a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Transporte.
A reforma e adaptação do espaço seria feita com investimento das três instituições de ensino. A prefeitura deverá ficar com a parte de desapropriação e cedência do espaço às universidades.
Desafio