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Cidades

Sai hoje teste sobre suspeita de morte por febre amarela

Redação | 28/01/2008 09:51

Está previsto para sair nesta tarde o resultado da sorologia feita para apontar se foi febre amarela a causa da morte do empresário de Maracaju Nelson Machado Ribeiro, de 44 anos, que faleceu na quinta-feira passada (24 de janeiro), no Hospital Universitário de Campo Grande. Ele veio transferido do hospital municipal de Maracaju, onde foi internado no dia 20, com uma forte dor no abdomem e icterícia (olhos e pele amarelados), sintoma típica da febre amarela e outras doenças que atacam as funções hepáticas.

Os exames para febre amarela e outras doenças que podem ter matado o empresário, entre elas leptospirose e hepatite foram pedidos na terça-feira passada, mas não ficaram prontos ainda, quase uma semana depois. O responsável pelos testes é o Lacen (Laboratório Central), mantido pela prefeitura de Campo Grande.

O médico que atendeu o paciente e solicitou os exames, Ronaldo Costa, criticou a demora na divulgação do resultado da sorologia. Segundo ele, o paciente morreu sem ter sido tratado com um diagnóstico preciso. "Nos o medicamos apenas pela sintomatologia", declarou.

Costa lembrou que as doenças para as quais foram pedidos exames são de notificação obrigatória. Argumentou ainda que por Campo Grande ser um município com gestão plena de saúde, deveria ter estrutuda para dar resposta rápida aos pedidos de exame.

A reportagem tentou falar com o secretário de Saúde de Campo Grande, Luiz Henrique Mandetta, e a informação repassada é que ele está em cirurgia neste momento.

O secretário de Saúde de Maracaju, o médico José Marcondes Ribeiro, informou ao Campo Grande News que a expectativa é que o resultado saía nesta terça-feira às 15h. Na semana passada, o secretário afirmou que é improvável que o empresário tenha morrido de febre amarela, dado o histórico do paciente.

O médico Ronaldo Costa informou que o diagnóstico inicial foi leptospirose, doença que também exige cuidados do poder público e alerta à população, por ser transmitidas por ratos. Mas a confirmação, lembrou o médico, só poderá ocorrer via sorologia.

O empresário informou à equipe que o atendeu que tomou vacina contra a febre amarela poucos dias antes de adoecer, o que também levou à suspeita de que possa ter sofrido uma reação adversa ao medicamento. Ele também esteve em regiões potenciais de risco, durante uma pescaria.

Depois do anúncio da morte dele e da realização dos exames para saber se foi por febre amarela, a vacinação contra a doença em Maracaju teve um novo pico de procura. Na sexta-feira, a Secretaria de Saúde recebeu uma remessa de mais 5 mil doses, já que haviam acabado as vacinas na cidade

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