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Cidades

Santa Casa deve rever contratos terceirizados

Redação | 06/04/2009 09:15

Com organograma pronto e nova diretoria já convidada, a ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande) aguarda apenas a publicação da sentença do juiz Dorival Moreira dos Santos, que decidiu na última sexta-feira pelo fim da intervenção judicial, para reassumir o comando da Santa Casa.

Segundo presidente da ABCG, Esacheu Nascimento, durante reunião no fim de semana, a diretoria da associação definiu critérios de atuação após quatro anos distantes da administração do maior hospital público do Estado. "Estamos aguardando a publicação da sentença, na qual o juiz nos dá a posse, comunicando o prefeito que nos devolva o patrimônio. Estamos prontos para começar a trabalhar", afirma Nascimento.

De acordo com ele, a ABCG já tem alguns objetivos definidos, como aumento da capacidade de atendimento do hospital, revisão de contratos, especialmente em relação aos serviços médicos terceirizados, e diálogo com o corpo clínico.

"A Santa Casa não vai entrar em colapso, o colapso existe hoje", afirma.

Segundo ele, a nova direção deve ser composta por superintendente, gerente e diretores administrativo e técnico. Esacheu não antecipa nomes, mas aponta que o perfil é de pessoas que se dediquem, exclusivamente, ao hospital. "Temos que colocar as pessoas certas nos lugares certos".

Conforme ele, a Santa Casa tem capacidade para 850 leitos, mas, atualmente, não ocupava mais do que 400. "Vamos analisar se foi por falta de recursos ou apenas uma estratégia da prefeitura". Por três anos, desde 2005, a ABCG perdeu o comando da Santa Casa por força de decreto da prefeitura de Campo Grande.

A decisão judicial foi válida apenas para o último ano; o pedido partiu do MPE (Ministério Público Estadual), MPT (Ministério Público do Trabalho) e MPF (Ministério Público Federal). Desde então, a relação entre ABCG e poder público foi marcada por troca de acusações.

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