Santa Casa é avaliada para continuar hospital escola
Uma comissão dos Ministérios da Educação e Saúde fará vistoria entre hoje e amanhã na Santa Casa de Campo Grande para renovar a certificação como hospital de ensino.
Apesar de a categoria dos médicos-residentes está em greve desde segunda-feira, não houve protestos. "Não tem ligação. A vistoria do MEC é para revalidar o certificado e a greve é questão salarial", afirma Daniel Gonçalves de Miranda, 25 anos, que representa os profissionais que atuam na Santa Casa. A paralisação é nacional.
Três profissionais vieram à Capital para elaborar um relatório que será repassado à comissão interministerial que certifica as unidades de saúde como hospital de ensino.
De acordo com o diretor-clínico da Santa Casa, Luiz Alberto Kanamura, a comissão conversa com pacientes e profissionais, além de verificar a infraestrutura.
A Santa Casa tem 78 médico-residentes (que já são formados e estão fazendo especialização), 960 acadêmicos nas áreas de enfermagem, medicina, nutrição, psicologia, serviço social, fisioterapia, farmácia e terapia ocupacional e 522 alunos de formação técnica em enfermagem e radiologia.
Segundo o diretor-clínico, os médicos-residentes atuam em 12 áreas: clínica médica, cirurgia-geral, ginecologia e obstetrícia, pediatria, anestesiologia, urologia, cirurgia plástica, neurocirurgia, terapia intensiva, oftalmologia, nefrologia e psiquiatria.
Conforme a presidente do Coreme (Comissão de Residência Médica), Marialda Pedreira, o hospital pretende ampliar o numero de residentes na área de cirurgia-geral. Hoje, a área tem 12 médico-residentes. A Santa Casa obteve em 2005 o status de hospital de ensino.
