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Cidades

Sebrae legalizou mais de mil empresários até ontem

Redação | 28/10/2010 09:26

Hoje (28) é o último dia da campanha do Sebrae para legalização de empreendedores individuais que estão na informalidade. Desde o dia 23 até ontem, 2.898 pessoas foram atendidas no stand montado na Praça Ary Coelho, sendo que 1.095 com o objetivo de formalizar o seu negócio. De fevereiro até hoje, mais de 13 mil empresas novas foram cadastradas em Mato Grosso do Sul.

Conforme a gerente de atendimento individual do Sebrae, Leandra Oliveira Costa, no stand montado na Praça Ary Coelho, montado especialmente para a campanha, mais da metade dos atendimentos de formalização foram solicitados por vendedores ambulantes.

"Donos de carrinhos de frutas, de lanches, pedreiros e eletricistas também procuraram a formalização. O que não foi surpresa para nós, pois, antes a legislação empresarial não incluía essas pessoas, por isso só agora elas nos procuram", disse Leandra falando dos novos clientes do Sebrae que solicitaram CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e a inscrição estadual.

A campanha está sendo realizada simultaneamente em todas as capitais brasileiras, em parceria com a Receita Federal e Secretaria de Fazenda. Em Campo Grande, o stand oferece atendimento na Praça Ary Coelho até às 18h de hoje.

Nos municípios do interior do Estado, como Dourados, Corumbá, Três Lagoas e Ponta Porã, não há ponto fixo para a campanha. Consultores do Sebrae vão até os empreendedores conversar sobre a possibilidade de legalização e apresentar as vantagens do negócio, como aposentadoria, auxílio doença e auxílio maternidade, além do acesso ao crédito dos bancos.

Inácia Gonçalves Sanábria, 58 anos, vende lanches com o marido no bairro Arnaldo Estevão Figueiredo há sete anos. "Vim regularizar a minha profissão em busca de mais segurança para o meu negócio. Antes nós não tínhamos a oportunidade desta forma, era mais difícil", afirmou Inácia. Ela elogiou o atendimento afirmando que é feito "em ponto central e, ainda, com agilidade".

Para Leandra, além de segurança para os negociantes, a regularização representa avanço para o estado. "São trabalhadores que vão poder emitir nota fiscal, que vão ter condições de colaborar com o estado e quem ganha com isso é o empresário, o município, o estado e o Brasil", disse a gerente de atendimento.

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