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Cidades

Secretário aposta na regulação para descentralizar saúde pública em MS

Leonardo Rocha | 23/07/2015 11:35
Nelson Tavares diz que objetivo é descentralizar, para regionalizar a saúde (Foto: Jéssica Barbosa - Assessoria)
Nelson Tavares diz que objetivo é descentralizar, para regionalizar a saúde (Foto: Jéssica Barbosa - Assessoria)

O secretário estadual da Saúde, Nelson Tavares, junto com sua equipe, apresentou os planos e metas da administração para organizar e regionalizar a saúde no Estado. A principal ferramenta será o sistema de regulação, para que todo paciente seja atendido no local certo, em sua própria região ou no hospital que oferece o serviço desejado.

Em uma conversa com os jornalistas, em sua residência, Tavares ressaltou que esta organização começa por uma restruturação no sistema de regulação, para que quando a pessoa entre neste sistema, ela seja direcionada ao local adequado. “Para isto temos que pactuar com os hospitais, saber onde tem os leitos disponíveis e os profissionais específicos”.

Ele ponderou que este sistema existe na maioria dos estados, para que em muitos casos o paciente possa ser atendido na sua região, sem precisar vir a Campo Grande. “Vamos investir nesta estrutura, só pode vir a Capital o que não se faz no local, o sistema não deixar ela sair de lá, para maior complexidade então se encaminha”.

O objetivo do governo tucano é descentralizar, para regionalizar, com baixa e média complexidade na própria região, e a alta para ser feita em Campo Grande. O secretário explicou que a empresa escolhida irá implantar o sistema (regulação), que vai funcionar como um telemarketing.

“Não vamos comprar software, além disto o valor não é importante, quanto aos resultados que serão positivos, o sistema deve ser organizado, hoje os postos de saúde não conversam com os hospitais”.

Caravana – Tavares ressaltou que além dos atendimentos e cirurgias eletivas, a Caravana da Saúde possibilitou que a equipe conhecesse melhor as regiões visitadas. “Analisamos em detalhes os hospitais, mas estamos negociando para que tenha o aumento de repasse, porém queremos mais atendimentos, aumento nos serviços”.

Ele citou que neste programa se diminui filas de cirurgia que não poderiam ser atendidas nos hospitais do Estado. “Nas unidades se espera para operação (eletiva), quando aparece a urgência, sai da prioridade, assim acontece, ter que ter estrutura específica para as eletivas.

O governo ponderou que existem muitos hospitais abertos, sem atender, alguns em situações precárias. “O hospital de Aquidauana não fechou porque ainda mandamos remédios, materiais, gasta-se demais e não se atende quase nada”.

Judicialização– O secretário diz que se gastou R$ 25 milhões em medicamentos “judicializados” e que a intenção é aumentar o número de operações para que não exista esta necessidade. Entre as ações está a meta de fazer até 180 cirurgias de alta complexidade eletiva de ortopedia no Hospital do Pênfigo, com o pagamento em média de R$ 2 mil por cada uma.

O governo tem o interesse de repassar estes recursos para prefeitura de Campo Grande, que por meio de convênio, repassa a verba para o Hospital. Também já se estuda a realização de até 4 cirurgias de transplante renal por semana, para tentar em até 2 anos zerar a fila de 400 pacientes.

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