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Cidades

Seguranças acusados de matar jovem espancaram outro em show sertanejo

Graziela Rezende | 24/10/2013 12:24

Os seguranças acusados de matar o soldado do Exército Idenilson da Silva Barros, 20 anos, morto no dia 19 de maio, em Campo Grande, também são suspeitos de espancar outro jovem em um show sertanejo. A hipótese levantada pela Polícia ocorreu após o delegado Cláudio Martins, responsável pelas investigações, tomar conhecimento de dois incidentes com a mesma empresa, contratada para cuidar da segurança de shows sertanejos, em diferentes ocasiões este ano.

Da mesma maneira, conforme o delegado, as vítimas foram retiradas do evento, espancadas e deixadas no estacionamento. É este o fato que chamou a atenção da Polícia para a suspeita nestes profissionais, intimados mais de uma vez para prestar depoimento. Dos 5 suspeitos, 3 já estão com a prisão preventiva decretada.

“Foram dois fatos idênticos e inclusive a vítima do primeiro caso prestou depoimento. Constatamos então o mesmo modo de agir, já que a empresa contratada para o evento era a mesma. E a partir daí convocamos os seguranças e eles negaram envolvimento, porém testemunhas fizeram o reconhecimento e garantiram que eles fizeram a retirada das vítimas do evento”, explica o delegado Cláudio Martins, responsável pelas investigações.

O proprietário da empresa FV Segurança, Ronaldo Sólis, já está preso. Um dos seus funcionários, o Carlos Roberto Madureira Curk também se apresentou ontem (23), no final da tarde. A terceira pessoa identificada e com mandado de prisão preventiva a seu desfavor, José Alberto Viana, continua foragida. “Os três indiciados vão responder pelo homicídio e ainda buscamos identificar os outros dois suspeitos”, finaliza o delegado.

Crime - A Polícia apenas ficou sabendo que Idenilson brigou com a namorada no camarote e saiu algumas vezes, sendo que 40 minutos antes do final do show, disse que sairia e já voltava. Por volta das 5h, ele foi encontrado morto no estacionamento. A suspeita inicial era de atropelamento.

Dias depois, o laudo pericial apontou que ele também foi vítima de espancamento, pouco antes de ser atropelado. Com a coleta de uma peça do carro Hyundai, a Polícia começou a selecionar os possíveis modelos envolvidos, chegando a conclusão de que se tratava de um Sonata ou um Azera.

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